Diário do Poder/ ESTADÃO CONTEÚDO
Denunciada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por obstrução da Justiça, exatamente com o objetivo de impedir ou dificultar as investigações da Operação Lava Jato, a presidente afastada Dilma Rousseff fez jus ao apelido de “Rainha da Cascata”, atribuído pelos seus críticos, ao participar de ato no Rio de Janeiro, nesta quinta (2), quando acusou políticos do PMDB de assumir o governo com o objetivo impedir o andamento das investigações. Dilma sabe, por sua própria experiência, que o governo não tem esse poder.
Denunciada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por obstrução da Justiça, exatamente com o objetivo de impedir ou dificultar as investigações da Operação Lava Jato, a presidente afastada Dilma Rousseff fez jus ao apelido de “Rainha da Cascata”, atribuído pelos seus críticos, ao participar de ato no Rio de Janeiro, nesta quinta (2), quando acusou políticos do PMDB de assumir o governo com o objetivo impedir o andamento das investigações. Dilma sabe, por sua própria experiência, que o governo não tem esse poder.
Dilma foi denunciada pela PGR de tentar obstruir a ação da Justiça quando nomeou Lula no cargo de ministro da Casa Civil logo após o ex-presidente ter sido conduzido para depor sob vara, na Polícia Federal. O procurador-geral Rodrigo Janot se convenceu de que o objetivo da nomeação foi garantir a Lula foro privilegiado, a fim de impedir que ele fosse alvo de outras iniciativas do juiz federal Sérgio Moro, coordenador da Lava Jato.
Outra denúncia da PGR contra Dilma decorre da revelação do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT/MS), que, líder do seu governo, recebeu dela a incumbência de tratar da nomeação do advogado Marcelo Navarro para o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a condição de tomar decisões favoráveis a bandidos investigados e até já presos na Lava Jato, como o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht.
Apesar de ser a presidente que tentou e não conseguiu atentar contra a Lava Jato, Dilma afirmou, discurso durante ato contra o impeachment, que seu afastamento é uma tentativa de impedir a continuidade da operação, e classificou como "assustador" os primeiros dias da gestão do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB).
Outra denúncia da PGR contra Dilma decorre da revelação do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT/MS), que, líder do seu governo, recebeu dela a incumbência de tratar da nomeação do advogado Marcelo Navarro para o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a condição de tomar decisões favoráveis a bandidos investigados e até já presos na Lava Jato, como o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht.
Apesar de ser a presidente que tentou e não conseguiu atentar contra a Lava Jato, Dilma afirmou, discurso durante ato contra o impeachment, que seu afastamento é uma tentativa de impedir a continuidade da operação, e classificou como "assustador" os primeiros dias da gestão do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB).
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