Está muito difícil para os bandidos tradicionais do nosso mundo político, enredados pela operação Lava Jato e ações similares, entenderem o que está acontecendo. Estão pasmados e assustados.
Surpreendentemente, as costumeiras artimanhas diversivas dessas criaturas como negar enfaticamente as maracutaias, alegar desconhecimento de pessoas ou fatos comprometedores, jurar a “estrita obediência aos ditames legais” de suas ações ou explodir em frente as câmeras o indignado protesto contra as manobras de adversários políticos cujo único objetivo seria o de denegrir sua honra, estranhamente, já não funcionam como há pouquíssimo tempo era de se esperar.
Algo muito estranho está acontecendo.
Senadores portando tornozeleira eletrônica após terem sido encarcerados, bilionários donos de empreiteiras mofando em jaulas, ricos empresários, marqueteiros sorridentes, madames debochadas mascadoras de chicletes, balzaquianas emplumadas, dezenas de políticos influentes, ministros, ex-ministros, presidentes, ex-presidentes, suas mulheres e filhos... todos de joelhos aguardando o momento de prestar contas aqui na terra, nessa vida, e muito em breve. E o mais espantoso: aqui mesmo no Brasil!
Absurdo. Algo impensável há poucos anos.
Num país contaminado pela corrupção sistêmica como o nosso, a preocupação dos bandidos com a camuflagem dos malfeitos e com a possibilidade de ter que prestar contas por suas ações nunca foi muito grande.
Mas após 13 anos de um governo federal usurpado por uma organização criminosa a coordenar a delapidação do que nos restava do patrimônio nacional, a sensação de garantia de impunidade propiciada pela cumplicidade e pelo respaldo oficial da corrupção, aparentemente, se disseminou. Essa aparente sensação de um laissez faire sem consequências, levou os marginais a baixarem a guarda.
O que vemos com mui grata surpresa ocorrer no Brasil no âmbito da Lava Jato e operações similares, nada mais é do que a luta desigual – finalmente a nosso favor – entre profissionais patriotas, honrados e bem treinados, operando mecanismos modernos de combate à corrupção, batalhando com benvinda eficiência contra um bando de delinquentes. De delinquentes insuficientemente preparados para seus objetivos, excessivamente confiantes na enganosa proteção conferida pela perpetuidade de nossos piores costumes, de nossos “jeitinhos” e de nossas perversa tradição de passiva conivência com a corrupção.
O Brasil prova que possui um sistema imunológico capaz de curar suas próprias feridas. Basta que o povo não tome o partido do vírus.
Algo muito estranho está acontecendo.
Senadores portando tornozeleira eletrônica após terem sido encarcerados, bilionários donos de empreiteiras mofando em jaulas, ricos empresários, marqueteiros sorridentes, madames debochadas mascadoras de chicletes, balzaquianas emplumadas, dezenas de políticos influentes, ministros, ex-ministros, presidentes, ex-presidentes, suas mulheres e filhos... todos de joelhos aguardando o momento de prestar contas aqui na terra, nessa vida, e muito em breve. E o mais espantoso: aqui mesmo no Brasil!
Absurdo. Algo impensável há poucos anos.
Num país contaminado pela corrupção sistêmica como o nosso, a preocupação dos bandidos com a camuflagem dos malfeitos e com a possibilidade de ter que prestar contas por suas ações nunca foi muito grande.
Mas após 13 anos de um governo federal usurpado por uma organização criminosa a coordenar a delapidação do que nos restava do patrimônio nacional, a sensação de garantia de impunidade propiciada pela cumplicidade e pelo respaldo oficial da corrupção, aparentemente, se disseminou. Essa aparente sensação de um laissez faire sem consequências, levou os marginais a baixarem a guarda.
O que vemos com mui grata surpresa ocorrer no Brasil no âmbito da Lava Jato e operações similares, nada mais é do que a luta desigual – finalmente a nosso favor – entre profissionais patriotas, honrados e bem treinados, operando mecanismos modernos de combate à corrupção, batalhando com benvinda eficiência contra um bando de delinquentes. De delinquentes insuficientemente preparados para seus objetivos, excessivamente confiantes na enganosa proteção conferida pela perpetuidade de nossos piores costumes, de nossos “jeitinhos” e de nossas perversa tradição de passiva conivência com a corrupção.
O Brasil prova que possui um sistema imunológico capaz de curar suas próprias feridas. Basta que o povo não tome o partido do vírus.
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