quarta-feira, 28 de junho de 2017

RAQUEL DODGE, A PRIMEIRA MULHER NA PGR

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O presidente Michel Temer escolheu nesta quarta (28) a procuradora federal Raquel Dodge para chefiar a Procuradoria Geral da República no lugar do atual ocupante do cargo, Rodrigo Janot. O mandato de Janot acaba em setembro.

O nome de Raquel Dodge foi anunciado pelo porta-voz da Presidência , Alexandre Parola, no Palácio do Planalto na noite desta quarta. Ela foi a segunda colocada na lista tríplice enviada a Temer pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Mas, na verdade, embora Raquel seja anunciada como a segunda colocada, deu empate técnico, pois o mais votado, Nicolao Dino, candidato de Rodrigo Janot,  teve 621 votos (18,6%) contra 587 (ou 17,6%) de Raquel Dodge. Mario Bonsaglia, 564 (16,97%

"O presidente da República escolheu na noite de hoje a subprocuradora-geral da República, dra. Raquel Elias Dodge para o cargo de procuradora-geral da República. A dra. Raquel Dodge é a primeira mulher a ser nomeada para a Procuradoria Geral da República", afirmou Parola no pronunciamento.

Com a indicação, Raquel Dodge será submetida a sabatina no Senado e precisará ter a indicação aprovada pelos senadores antes de ser oficializada no cargo. Ela tomará posse em setembro, no lugar de Janot.

VACCARI CONTINUA PRESO

ABSOLVIDO NO TRF, EX-TESOUREIRO DO PT CONTINUA PRESO POR OUTRAS CONDENAÇÕES

VACCARI FOI CONDENADO A 30 ANOS E 2 MESES EM OUTRAS QUATRO AÇÕES


Diário do Poder

O juiz federal Sérgio Moro concedeu liberdade ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto nesta quarta-feira, 28. O petista, no entanto, vai continuar preso porque tem contra si outro mandado de prisão na Operação Lava Jato. A decisão do magistrado foi dada em decorrência do julgamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que, na terça-feira, 27, absolveu o ex-tesoureiro da condenação de 15 anos e 4 meses imposta a ele na 1ª instância por Moro.

Em despacho, Moro determina "à autoridade policial que, ao ser-lhe apresentado o presente alvará de soltura, indo por ele assinado, proceda à baixa do mandado de prisão número n.º 700000566665, expedido nos autos de Pedido de Prisão Preventiva nº 5012323-27.2015.404.7000/PR".

Vaccari está preso desde abril de 2015, acusado pela força-tarefa do Ministério Público Federal dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O petista seria o arrecadador de propinas do PT no esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.

Vaccari foi condenado por Moro em cinco ações criminais. As penas somavam 45 anos e 6 meses de prisão. A decisão do TRF4, que absolveu Vaccari em um dos processos e o livrou da pena de 15 anos e 4 meses, reduz o tempo de cadeia do ex-tesoureiro para 30 anos e 2 meses.

Ao dar baixa no primeiro mandado de prisão de Vaccari, recolhido no Complexo Médico-Penal de Pinhais, região metropolitana de Curitiba, o juiz Moro fez um alerta.

"Observação: O acusado cumpre o mandado de prisão n.º 700002932303, expedido no bojo da Ação Penal n.º 5013405-59.2016.4.04.7000, motivo pelo qual não deve ser colocado em liberdade", afirmou. "Evidentemente, se for o caso, caberá ao TRF4 estender ou não os efeitos da revogação da preventiva ao outro processo."

segunda-feira, 26 de junho de 2017

ÍNDICES CONTRA O BRASIL SÃO DE ONG LIGADA A PETISTAS E A MARINA SILVA

NORUEGA AMEAÇOU O BRASIL SEM CONFIRMAR DADOS SOBRE AMAZÔNIA


Tão logo encerrou a visita oficial de Michel Temer a Oslo, o governo da Noruega divulgou nota admitindo que não havia confirmado dados nos quais se baseou para anunciar o corte das doações ao Brasil para ações contra o desmatamento. Foi o ministro do Meio Ambiente da Noruega quem anunciou o corte dos repasses para US$35 milhões (equivalentes a R$117 milhões) ao ano. E a primeira-ministra Erna Solberg vai enfrentar as urnas na disputa pela reeleição, em setembro. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os dados citados pela Noruega são do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, ONG integrada por Marina Silva (Rede) e vários petistas.

A ONG que falou mal do Brasil, provocando a reação norueguesa, embolsou nada menos que R$25,4 milhões do Fundo Amazônia.

Apesar da boca dura do governo de Oslo, os US$110 milhões anuais da Noruega representam menos de 20% do total do Fundo Amazônia.

O afobado ministro do Clima, Vidar Helgesen, disse que “as regras do fundo forçam o corte”, mas não conferiu os dados de desmatamento.

domingo, 25 de junho de 2017

BALEIAS DA NORUEGA

NORUEGUESES ACUSAM DESMATAMENTO, MAS MATAM BALEIAS E POLUEM COM PETRÓLEO

NORUEGA NÃO É NENHUMA BRASTEMP SOBRE TEMAS DE MEIO AMBIENTE


A primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, ignorou princípio básico de diplomacia intrometendo-se em assuntos internos do Brasil diante do presidente Michel Temer, que fazia visita oficial a seu convite. Em campanha para se reeleger, Solberg mostrou que, além de mal-educada, cultua a hipocrisia: tentou dar lições ambientais ao Brasil, mesmo governando um país que estimula a caça às baleias e polui o ambiente explorando petróleo, fonte de energia não-renovável (e suja). A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Este ano, o governo de Erna Solberg autorizou a morte de 999 baleias. Segundo documentário exibido em março, 90% são fêmeas e grávidas.

As “chuvas ácidas”, provocadas pela poluição europeia, mataram todos os peixes existentes em mais de 2 mil lagos noruegueses.

Para a diplomacia brasileira, a não intromissão em assuntos internos de outros países é um valor fundamental. Que a Noruega desrespeitou.

Após o incidente em Oslo, a tendência da diplomacia brasileira é tratar com frieza norueguesa o governo da primeira-ministra Erna Solberg.

*Vice-presidente da ONG que municiou o ministro do Clima da Noruega com dados alarmistas sobre a Amazônia, Steve Schwartzman escreveu artigo, em 2016, comemorando a redução de 79% no desmatamento.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

LULA - A UM PASSO DA CONDENAÇÃO

O juiz Sergio Moro irá condenar Lula nos próximos dias a até 22 anos de cadeia. O roteiro já foi definido. No itinerário do magistrado apenas uma etapa o separa do anúncio da sentença do ex-presidente petista: a definição da pena ao intermediário da propina, Antonio Palocci



Mais do que nunca, os olhares do mundo político e jurídico estão voltados para as movimentações do juiz Sergio Fernandes Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná. Nos próximos dias, ele anunciará a sentença que condenará Lula à prisão no caso do tríplex do Guarujá por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente é acusado de ter recebido o imóvel da OAS como contrapartida às benesses que a empreiteira obteve do governo no período em que o petista esteve no poder. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente foi beneficiado com pelo menos R$ 87,6 milhões dados pela OAS, dos quais R$ 3,7 milhões foram usados por Lula no apartamento de três pavimentos.

Conforme apurou ISTOÉ junto a integrantes da Lava Jato, o petista vai pegar até 22 anos de cadeia – 10 anos por lavagem de dinheiro e 12 por corrupção passiva. No cronograma de Sérgio Moro só uma etapa o separa do anúncio da condenação de Lula: a definição da pena a ser aplicada ao ex-ministro Antonio Palocci, hoje preso.RISÍVEL Advogados de Lula alegaram que o triplex era da Caixa. Mentiram. De pronto, o banco negou.

A defesa de Lula está tão perdida nesse processo quanto o próprio cliente. Sem argumentos sólidos para defendê-lo, os advogados do petista apelam para o jogo sujo e chicanas jurídicas.

Chegaram ao desplante de afirmar que os procuradores usariam, na acusação a Lula, a mesma teoria aplicada por Hitler em seu primeiro discurso como chanceler da Alemanha na qual o ditador nazista defendeu a “elasticidade dos veredictos”.

Ou seja, que a posição dos procuradores seria manifestamente contrária às provas dos autos. Uma excrescência. Ao contrário do que alardeiam os advogados do petista, o MPF dispõe de farta documentação e depoimentos que demonstram que o ex-presidente ocultou a propriedade.

Nas alegações finais enviadas ao juiz Moro, na última semana, o dono da OAS, Léo Pinheiro, atestou que o imóvel era mesmo de Lula.“O tríplex nunca foi posto à venda e as reformas foram executadas seguindo orientações dos reais proprietários do imóvel, o ex-presidente Lula e sua esposa.

O projeto de reforma foi aprovado na residência do ex-presidente”, escreve o advogado de Pinheiro, José Luiz Oliveira Lima. O advogado esclarece na defesa da OAS que o tríplex, “bem mais caro do que o apartamento que Lula tinha no local”, não saiu de graça. “Os gastos feitos eram contabilizados e descontados da propina devida pela empresa ao PT em obras da Petrobras. Tudo com a anuência de seu líder partidário (Lula)”, afirmou.

Clique AQUI para ler a matéria completa da revista IstoÉ

LULA DE MALAS PRONTAS PARA UM "PERÍODO SABÁTICO"... AH, TÁ!

PETISTAS DISCUTEM SE LULA DEVE FUGIR DO PAÍS, EM CASO DE CONDENAÇÃO

EVENTUAL CONDENAÇÃO DE LULA MOTIVARIA UM 'PERÍODO SABÁTICO'

COM IMINENTE CONDENAÇÃO, PT BATIZA FUGA COMO 'PERÍODO SABÁTICO'

A iminente sentença do juiz Sérgio Moro, numa das ações em que Lula é acusado de corrupção, levou próceres petistas a retomarem a discussão sobre alternativas de fuga do País. Fonte ligada à cúpula do PT confirmou as discussões, mas nega ser uma “fuga”, e sim “período sabático” em outro país. Uma das opções do ex-presidente seria o Uruguai, cujo governo lhe teria oferecido asilo, em caráter reservado. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Um filho de Lula, Luiz Cláudio, réu por corrupção, chegou a se mudar para o Uruguai em 2016, sob a proteção do governo.

As opções para o “período sabático” se limitam a países governados por aliados de Lula, e com forte controle sobre o sistema judicial.

O cuidado dos lulistas que defendem o “exílio” é que o país anfitrião não atenda eventuais pedidos de extradição da Justiça brasileira.

Entre os países listados para o “período sabático” de Lula estão, além do Uruguai, Bolívia, Venezuela, Equador e Nicarágua.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

LULA E DILMA TÊM QUE EXPLICAR COMPRA DE APOIO PARA REELEIÇÃO

PGR QUER EXPLICAÇÕES DOS PETISTAS SOBRE COMPRA DE APOIO EM 2014


Estadão

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, em ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que a ex-presidente Dilma Rousseff e o seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, prestem depoimentos no inquérito aberto que apura a suposta compra de apoio de partidos políticos à campanha de reeleição da petista em 2014.

Janot também pediu que outras 11 pessoas, de quatro partidos, sejam investigadas formalmente no inquérito, que foi instaurado originalmente contra o atual ministro da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira (PRB), com base na delação premiada de executivos da Odebrecht.

A lista inclui nomes do PT, como o ex-tesoureiro da campanha Edinho Silva e seu ex-assessor Manoel de Araújo, os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. Completam a relação o marqueteiro João Santana, Eurípedes Júnior e Salvador Zimbaldi Filho, do PROS; Carlos Lupi e Marcelo de Oliveira Panella, do PDT; e Fábio Tokarski, do PCdoB.

Além de ouvir Dilma e Lula, Janot também pediu o depoimento de outras sete pessoas: o ex-presidente do PT Rui Falcão; Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete de Dilma; o ex-ministro Aloizio Mercadante; a ex-secretária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares; a empresária Mônica Moura, mulher de Santana; e duas ex-secretárias de Edinho Silva.

Caberá ao relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, determinar se aceita ou não os pedidos do procurador-geral da República.

Inquérito

A investigação no STF foi aberta com base na delação premiada dos executivos da empreiteira, entre eles Marcelo Odebrecht. Segundo os relatos, Marcos Pereira, que era presidente do PRB em 2014, teria recebido R$ 7 milhões para garantir o apoio do partido à chapa na eleição presidencial de 2014.

Nos depoimentos, o executivo apontou também que teria repassado dinheiro a outros partidos, como o PROS, PDT e PCdoB, afim de garantir o apoio deles à chapa e, consequentemente, obter a parcela de tempo do horário gratuito de rádio e TV a que eles tinham direito.

A chapa de Dilma em 2014 tinha como vice o atual presidente Michel Temer e era composta por uma aliança de nove partidos: PT, PMDB, PDT, PCdoB, PP, PR, PSD, PROS e PRB.

Todos os envolvidos negam irregularidades e afirmam que não houve pagamentos em troca de apoio para a campanha de 2014.

terça-feira, 20 de junho de 2017

FACHIN LIVRA LULA DE MORO

EDSON FACHIN RETIRA DE SÉRGIO MORO TRÊS PROCESSOS CONTRA LULA

RELATOR CONCEDEU O QUE LULA MAIS PEDIA: FICAR LONGE DE MORO


Diário do Poder

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), acatou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e retirou do juiz Sérgio Moro três inquéritos que tiveram como base as delações de executivos da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, Emílio Odebrecht e três funcionários.

Fachin determinou que os casos sejam enviados para a Justiça Federal do Distrito Federal.Lula não queria que os processos ficassem sob a responsabilidade do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, pois na sua avaliação esses processos não tinham relação com os desvios na Petrobras.

Na ação o delator Marcelo Odebrecht relatou que Lula usou sua influência para favorecer a empreiteira em Angola. Fachin argumentou que, "Tratando-se, portanto, de fatos que supostamente se passaram na Capital da República, já que nesta eram travadas as discussões que eventualmente beneficiariam a atuação do Grupo Odebrecht em Angola, em detrimento, em tese, do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), devem as cópias dos termos de depoimento ser remetidas à Seção Judiciária do Distrito Federal para as providências cabíveis".

O outro inquérito que investiga atuação de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff para a liberação de recursos do BNDES para a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. Emílio Odebrecht e Henrique Serrano de Prado afirmaram que Lula e Dilma também agiram para acelerar as licenças ambientais.Fachin entendeu que “Tratando-se de supostos fatos que se passaram na cidade de São Paulo, na qual eram realizados os pagamentos, motivados, a partir de determinado momento, pelo prestígio do ora agravante na condição de Presidente da República - circunstância que atrai a competência da Justiça Federal (art. 109, IV, da Constituição Federal) -, devem as cópias dos termos de depoimento ser remetidas à Seção Judiciária de São Paulo para as providências cabíveis".

O processo que foi encaminhado para a Justiça de São Paulo envolve o irmão de Lula, José Ferreira da Silva, o Frei Chico. Nele, dois executivos da Odebrechet, Alexandrino Alencar e Hilberto Mascarenhas, relataram pagamentos a Frei Chico. Para Fachin, "Tratando-se, portanto, de fatos que se passaram na Capital da República e cometidos, em tese, no exercício de funções públicas federais, devem as cópias dos termos de depoimento ser remetidas à Seção Judiciária do Distrito Federal para as providências cabíveis".

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a retiradas dos processos da Justiça do Paraná, e alega que os inquéritos têm relação com as investigações da Operação Lava Jato que são conduzidas no Paraná.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

LULA É O CHEFE DA GANGUE, FATO

PROCURADOR DA LAVA JATO DIZ LULA É O CHEFE DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

'ELE MANDAVA FAZER', AFIRMA PROCURADOR AO JORNAL 'EL PAÍS'


Diário do Poder

Um dos procuradores da Operação Lava Jato, Carlos Fernando Santos Lima, falou ao jornal espanhol El País sobre os rumos da investigação do maior caso de corrupção do Brasil. A publicação é desta segunda-feira (19) e, em um dos pontos, Santos Lima reitera que o ex-presidente Lula é o ‘chefe que comandava toda a organização criminosa’.

“É o responsável final, último, e mais importante da decisão. Mandava fazer, não se importava com os detalhes. A partir do momento que você determinou, é responsável por tudo aquilo que acontece embaixo desse guarda-chuva”, explicou o procurador ao ser questionado sobre o comando da quadrilha.

O procurador falou sobre a Lava Jato ter sido vista, inicialmente, como ‘investigação partidária’. Segundo ele, ‘obviamente’ a investigação era sobre o Partido dos Trabalhadores (PT), pois estava há 13 anos no poder e tinha a Petrobras ‘basicamente ali’.

“A partir do momento em que conseguimos extrapolar para uma investigação sobre o próprio financiamento da política no Brasil – que envolve todos os partidos – as pessoas passaram a ter dificuldade de aceitar. Nós nunca usamos esse discurso contra o PT”, explicou.

Após o PT, vieram à tona evidências contra outros partidos. Segundo o procurador, o ‘PT organizou, sistematizou, dentro de um partido, aquilo que era típico de caciques eleitorais. Os outros partidos são assim, como o PMDB. Uma agremiação de caciques eleitorais. Cada um com seu próprio esquema de financiamento e seu esquema de lavagem. Corrupção é corrupção, não importa a metodologia, não é melhor ou pior”, argumentou.

De acordo com Santos Lima, 13 anos do PT é um fato de corrupção. “ E os outros [fatos] têm 100 anos de história. Pode ter sucedido.” Segundo ele, o PT inaugurou uma nova sistemática, no entanto, a corrupção vem ‘desde sempre’.

“(O PT) introduziu um accountability (prestação de contas) no sistema. O tesoureiro passa a ter um controle sobre a corrupção do partido e para onde é dirigido. Isso é um pouco a cara do PT. Os demais são cada um por si, cada um roubando no seu quintal”, avaliou. “Crime é crime, nós temos obrigação de investigar e punir, não importa quem seja.”

O procurador falou ainda sobre o corte no orçamento da Polícia Federal, que acabou afetando a força-tarefa. “Ninguém está isento da redução geral de orçamento que a emenda constitucional impôs [teto de gastos]. Nós até tivemos aumento de dois assessores. Mas isso é empenho do procurador-geral (Rodrigo Janot) que está tirando de um lugar e colocando em outro”, explicou.

Segundo ele, houve redução no número de delegados e o temor é que, ao trocar a superintendência no Paraná, a investigação seja prejudicada. “Qualquer mudança é um problema de resgatar história. É mais indireto. Mas quanto mais chegar na estrutura administrativa do Paraná, mais preocupante”.

Com relação a delações premiadas, Santos Lima afirmou que já não são necessários novos acordos. “Já temos muita informação. Quem chegar, vem atrasado. Vamos exigir pena. Quem diria que o Marcelo Odebrecht ia aceitar dois anos e meio de cadeia. Ele continua preso até o final do ano. O tempo e as circunstâncias justificam um acordo ou não. Joesley, JBS, nunca havia aparecido, não tinha nada. Ficou dois anos e meio fazendo o possível para destruir a investigação. Claro, a Odebrecht tem valor patrimonial e faturamento muito inferior que o da J&F. É preciso analisar todas as circunstâncias. E nós aqui também. Temos oferta de colaborações, que nós recusamos, que a pessoa aceitou teoricamente ficar presa seis anos em regime fechado. Eu disse – não, você chegou tarde, tudo que você está me contando a gente já sabe, e só fazemos acordo se houver fato novo e prova nova”, disse.

sábado, 17 de junho de 2017

'CAMISAS NEGRAS' PETISTAS, FASCISTAS DO LULA

ATAQUES A JORNALISTAS LEMBRAM ATIVISTAS FASCISTAS DE MUSSOLINI



Não são mera coincidência as agressões e insultos contra Mirian Leitão e poucos dias depois contra o jornalista Alexandre Garcia, no aeroporto de Brasília. Os pistoleiros de aluguel da era petista, de inspiração fascista, lembram os “camisas negras” que perseguiam e intimidavam críticos do líder fascista italiano Benito Mussolini. O capanga que agrediu Alexandre Garcia é o mesmo que em 2014 insultou o ministro Joaquim Barbosa (STF), pela atuação no mensalão. Isso não é casual. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Impunes, os “camisas negras” (que incluíam criminosos e oportunistas em busca de fortuna fácil) passaram depois a assassinar opositores.

Contratantes agora usam simpatizantes para monitorar viagens de jornalistas da Globo, “plantando” seus camisas negras no mesmo voo.

Os paus mandados gravam a selvageria com celulares, tentando obter reação descontrolada das vítimas para expor nas redes sociais.

ENTREVISTA ÉPOCA: TUDO COMEÇOU COM LULA

JOESLEY AFIRMA QUE O PT "INSTITUCIONALIZOU" A CORRUPÇÃO NO BRASIL

DONO DA JBS CONTA QUE TUDO COMEÇOU NA CHEGADA DE LULA AO PODER


O empresário Joesley Batista, dono do Grupo J&F, afirmou, em entrevista à revista Época, que o o PT "institucionalizou" a corrupção no Brasil durante os governos do ex-presidente Lula e como se tornou o maior comprador de políticos do país. Curiosamente, foi quando a J&F aumentou seu faturamento anual de R$ 4 bilhões para R$ 170 bilhões.

Na entrevista, ele explica como o PT criou núcleos de corrupção com chefe, operador e tesoureiro nos Estados, nas estatais, nos fundos de pensão das estatais e até em ministérios importantes. "São organizações criminosas. Existem para ganhar dinheiro cometendo crimes", disse. "No começo eram dezenas. Depois viraram centenas", explicou.

Época - Quando esse processo começou?

Joesley -
Foi no governo do PT para frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos.

Sempre mencionando e fazendo referências à delação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), Joesley dispara contra o ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha que, segundo ele, cobrava dinheiro em nome do presidente da República, Michel Temer.

Durante a entrevista, Batista explica como o PSDB entrou em um leilão de compra de partidos para garantir tempo de TV nas eleições de 2014 e como se ofereceu para gravar Temer, a quem acusa ser líder da "maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil".

Vale lembrar que o empresário ficou bilionário graças ao direcionamento irregular dos recursos do BNDES durante os governos Lula, gravou o áudio em que se baseiam as acusações contra Temer e que, estranhamente, foi o único delator a ser liberado pela PGR sem nenhuma punição, acusação ou reprimenda e vive nos Estados Unidos como se nada tivesse acontecido.

domingo, 11 de junho de 2017

FICHA SUJA - TSE MANTEVE DIREITOS DE DILMA, MAS ELA FOI CONDENADA EM ÓRGÃO COLEGIADO

SE FOR CANDIDATA, DILMA DEVE SER BARRADA EM 2018

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Aliados da ex-presidente Dilma afirmam que ela vai disputar a eleição de 2018, mas é improvável: a Lei Ficha Limpa a torna inelegível, por ter sido condenada em órgão colegiado por crime contra a administração pública. Além disso, segundo afirmaram ministros a esta coluna, “no caso concreto”, uma ação civil pública no Supremo Tribunal Federal será suficiente para impedir o eventual registro da candidatura. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Ministros do STF criticaram o Senado por ignorar a Constituição: o impeachment implica em suspensão dos direitos políticos por 8 anos.

A Resolução 35/2016 do Senado não inabilitou Dilma automaticamente, mas cassou o mandato “sem prejuízo das demais sanções judiciais”.

A decisão do TSE favorável à chapa pode ajudar a presidente cassada a tentar contornar a Ficha Limpa, judicializando sua candidatura.

Crimes contra a administração rendem inelegibilidade, diz o Artigo 1º da Lei das Condições de Inelegibilidade, alterado pela Ficha Limpa.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

GLEISI SERÁ MAIS UMA MARIONETE NAS MÃOS DE LULA


JORGE OLIVEIRA

Lula é um sujeito previsível. Os seus passos só não são conhecidos por seus fanáticos que não enxergam os seus truques fisiológicos para permanecer no poder a todo custo. Depois de mentir para o juiz Sérgio Moro e jurar de pés juntos que não tem nenhuma influência no PT, eis que aparece em Brasília erguendo a mão de Gleisi, eleita presidente do seu partido, para quem ele cabalou votos. É a segunda mulher que Lula patrocina a eleição e vira cabo eleitoral para continuar manipulando os bastidores da política.

Dessa vez, Lula terá ao seu dispor mais de 100 milhões do fundo partidário (em 2016 foram 98 milhões, segundo o TSE) para começar a sua campanha presidencial, já que, se não for condenado, não contará mais com a boa vontade dos empresários amigos e dos diretores das empresas estatais que roubavam dos cofres públicos para patrocinar as campanhas do PT.

A Gleisi é ré na Lava Jato e o seu destino é incerto daqui para frente se realmente se deixar levar pela conversa de camelô do seu chefe, a exemplo do que ocorreu com os ex-tesoureiros do PT e o José Genoino, ex-presidente, que cumpriu pena por desvio de recursos do partido.

Para disfarçar o autoritarismo e dar um ar democrático a eleição, Lula indicou para disputar a presidência do partido dois aliados: Gleisi e Lindbergh. Um tal de José de Oliveira se vestiu de laranja, mas não teve um voto sequer. Qualquer um dos dois que ganhasse ele estaria bem servido. Mas a Gleisi, na verdade, tinha sua preferência. A exemplo do que aconteceu com a desqualificada Dilma, que levou o país ao caos econômico e ético, Lula agora tem outra mulher para fazer o papel de fantoche. O pretexto é o mesmo: abrir espaço político para as mulheres como se as verdadeiras mulheres necessitassem de um empurrãozinho para sobreviver na política ou em qualquer outra atividade.

Agora vigiado pelos investigadores da Lava Jato, Lula não pode movimentar nem a conta que a JBS mantém à sua disposição e da Dilma no exterior. Precisava, portanto, de uma fonte de renda para usar com gastos pessoais e da campanha dele e de seus comparsas petistas, já que a redução no número de prefeituras em 2016 reduziu o dízimo dos cargos comissionados. Assim, ele escalou a senadora Gleisi que, além de militante, é fanática da seita lulista, com quem ele pode contar incondicionalmente para manipular o dinheiro do fundo partidário.

Praticamente não houve disputa. Escaldados, petistas de outras tendências preferiram não apresentar candidatos. Não quiseram participar do joguete de Lula e acabar na cadeia ou condenados como foram Zé Dirceu, João Vaccari Neto, Genoíno, Delúbio Soares e tantos outros que abriram os cofres para Luiz Inácio da Silva. Pela primeira vez dentro do PT não houve disputa acirrada dos núcleos para chegar à presidência do partido. Ninguém quer ir para a cadeia para satisfazer a ganância e a ambição desenfreada do chefe Lula.

A estratégia de Lula – previsível, mais uma vez – era ter um candidato que não morasse em São Paulo. E isso aconteceu. Gleisi é do Paraná e mora em Brasília com o marido Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e da Comunicação que já amargou uns dias de cadeia por corrupção. Assim, a presidência do partido será representada por uma pessoa de confiança de Lula que assumirá toda parte administrativa do partido. Gleisi, coitada!, só vai assinar papel como aconteceu com Dilma impedida de governar pelas mãos ferro de seu protetor.

Depois de homenagear no congresso os presidiários Zé Dirceu e João Vaccari Neto, o fundamentalista Rui Falcão deixou a presidência do partido e o abacaxi nas mãos de Gleisi. A senadora inicia o mandato tendo que responder a processo da Lava Jato. Ela também é líder do PT no Senado e ré juntamente com o marido Paulo Bernardo. O ano passado, o STF aceitou denúncia da PGR que acusava os dois de terem recebido ilegalmente 1 milhão de reais para sua campanha ao Senado em 2010. Eles respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Não se pode aqui achar que Gleisi Hoffmann é ingênua politicamente. Senadora ativa, bem articulada, ex-ministra da Casa Civil de Dilma, várias vezes candidata derrotada em seu estado, ela se vê de uma hora para outra guindada por Lula aos principais cargos importantes do PT. Mas acontece que cego quando vê muita esmola desconfia.

Será que a senadora não desconfia de nada? Será que a cúpula petista tão afoita em disputa iria abrir mão da presidência de um partido que administra mais de 100 milhões reais se alguma trama não tivesse por trás de tudo isso? Senadora, cuidado para não antecipar o seu recolhimento ao presídio da Papuda só para atender a fúria incontrolável de poder do seu chefe.

CASO DA CHAPA DILMA-TEMER TERÁ LONGO CAMINHO



Diário do Poder

O Brasil terá de exercitar a paciência, após o julgamento da chapa Dilma-Temer: caso os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulem o registro da candidatura e, portanto, o mandato hoje exercido por Michel Temer, a novela terá vários outros capítulos até a sentença ser considerada transitada em julgado. A começar pelos embargos de declaração, primeira medida a ser adotada pela defesa dos acusados.

Se houver condenação, o TSE terá de julgar embargos de declaração. Mas ainda restará recursos junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes de julgar o recurso extraordinário ao STF, será concedida vista à Procuradoria Geral da República.

O STF definirá a data de julgamento do recurso, mas são comuns os pedidos de vistas. E ainda haverá embargos de declaração no STF.

Em caso de condenação, Temer teria tantas chances de recurso que muitos apostam em solução definitiva só após o fim do seu mandato.

terça-feira, 6 de junho de 2017

IMAGENS VALEM MAIS QUE MIL MENTIRAS DE LULA

FOTOS DESMASCARAM MENTIRAS DO PETISTA PELA 4ª VEZ CONSECUTIVA


Movido a cliques fotográficos, o ex-presidente Lula sabe que imagem “vale mais que mil palavras”. Deveria saber também que vale mais do que muitas de suas mentiras. Ontem, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o ex-deputado Pedro Corrêa provou com fotos que se reuniu com Lula várias vezes, ao contrário do que ele dissera sob juramento. Lula foi desmentido por fotos, antes, nos casos do tríplex, do sítio em Atibaia e das reuniões com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Até março de 2016, Lula negava qualquer relação com o tríplex, quando aparecerem fotos suas visitando obras de reforma ao imóvel.

Lula negou à Justiça ligação ao sítio em Atibaia, mas fotos o mostram à beira da piscina, no imóvel, reunido com Léo Pinheiro e outros da OAS.

Em depoimento a Sérgio Moro, Lula negou reuniões com diretores da Petrobras. Ex-diretor, Renato Duque mostrou fotos dos encontros.

Veterano nas artes da pilantragem política, Pedro Corrêa foi presidente do PP e diz que tratava com Lula sobre “partilhas” em geral.

MORO DESMASCARA ADVOGADO DE LULA

Moro: defesa de Lula pode ter mentido sobre vídeos da Odebrecht

Defensor do petista tentou adiar depoimentos de Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar dizendo não ter sido avisado da inclusão das provas no processo

Sério Moro e Cristiano Zanin Martins

Por João Pedroso de Campos - VEJA

Depois de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinar, a pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que os delatores Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar sejam ouvidos novamente em uma ação penal que tem o petista entre os réus, o juiz federal Sergio Moro informou ao TRF-4 que “salvo melhor explicação”, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, mentiu ao dizer que fora surpreendido com a inclusão dos vídeos da delação da Odebrecht nos autos do processo.

Pouco antes do início das oitivas de Odebrecht e Alencar, feitas ontem na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, o advogado alegou não ter sido notificado de que as provas haviam sido incluídas e pediu ao juiz federal que adiasse os depoimentos. Com a negativa de Moro, que alegou “economia processual” e deixou em aberto a possibilidade de ouvir novamente os delatores, Cristiano Zanin Martins entrou com um habeas corpus no TRF-4.

“Como podem as defesas exercer – com efetividade – estas garantias se elementos de prova relevantes são apresentados ao seu conhecimento às portas do ato judicial de oitiva das testemunhas?”, questionou o defensor, que afirmou que “a defesa está impossibilitada de se preparar adequadamente para o ato judicial de inquirição das testemunhas, por não ter tido acesso, com a devida antecedência, ao material juntado pelo órgão acusatório”.

Em ofício dirigido nesta terça-feira ao desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato na segunda instância, Sergio Moro afirma que o defensor, de fato, não abriu a intimação eletrônica, enviada às defesas em 31 de maio, mesmo dia em que os vídeos da delação foram adicionados aos autos. O magistrado anexou ao ofício, no entanto, o registro de acessos de advogados aos vídeos, que indicam que Cristiano Zanin Martins acessou os depoimentos de Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar “diversas vezes” entre os dias 31 de maio e 1º de junho.

No documento enviado por Moro a Gebran Neto, são identificados oito acessos de Zanin Martins aos vídeos. Clique aqui e veja a íntegra do registro.

“Apesar da Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva não ter aberto a intimação eletrônica, consta, nos registros eletrônicos, que o advogado Cristiano Zanin Martins acessou o processo e ainda especificamente os depoimentos extrajudiciais de Alexandrino de Salles Ramos Alencar e de Emílio Alves Odebrecht ainda em 31/05/2017, por diversas vezes, e novamente, por diversas vezes, no dia 01/06/2017”, afirma Moro.

“Assim, salvo melhor explicação por parte da Defesa, não aparenta corresponder à realidade a afirmação do advogado Cristiano Zanin Martins de que foi surpreendido na audiência de 05/06/2017, já que os registros eletrônicos do sistema informam que teve acesso à prova com relativa antecedência, em 31/05/2017 e 01/06/2017. Salvo melhor explicação, os fatos afirmados na impetração pelos advogados, de que a Defesa teria sido surpreendida em 05/06/2017, não são lamentavelmente verdadeiros”, completa o magistrado.

Com a decisão do TRF-4 em acolher o recurso da defesa de Lula e determinar novos depoimentos de Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar, Sergio Moro havia marcado novas oitivas dos delatores, a serem feitas por videoconferência, às 9h do próximo dia 12 de maio.

Por meio de nota, o advogado Cristiano Zanin Martins afirma que não foi ele, pessoalmente, quem acessou os vídeos, e classifica como “espionagem” o registro das vezes que membros de seu escritório acessaram os autos. “A ciência de um ato judicial, como de uma juntada de documentos, somente se dá a partir do ato formal de intimação das partes, que apenas ocorreu em 05.06.2017. Qualquer acesso anterior, além de não ter sido realizado pessoalmente por este advogado, não tem valor legal de intimação. A Lei do Processo Eletrônico (Lei nº 11.419/2006), em seu artigo 5º, diz que a intimação será realizada no dia em que efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação (abertura da intimação) ou, automaticamente, após o 10º (décimo) dia da intimação eletrônica.

É lamentável que o juiz Sérgio Moro mais uma vez recorra a argumentos que não têm amparo legal para insultar a defesa do ex-Presidente Lula. Mais lamentável ainda é que também uma vez mais ele esteja envolvido em atos de espionagem de um escritório de advocacia”.

O que pesa conta Lula

No processo em que Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar depuseram como testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Federal, Lula é acusado pela força-tarefa da Lava Jato dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter sido beneficiado com propinas da Odebrecht na compra de um terreno onde seria construído o Instituto Lula e na aquisição de uma cobertura vizinha à do ex-presidente no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo.

Pelo prédio que abrigaria a entidade que leva o nome do ex-presidente, a DAG Construtora, espécie de “laranja” da empreiteira, pagou 12,4 milhões de reais. O imóvel acabou sendo descartado pelo petista. No caso do apartamento, Glaucos Costamarques, primo de José Carlos Bumlai, pecuarista e amigo de Lula, serviu como “laranja”.

O dinheiro teria sido desviado de obras como a terraplenagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná, além da construção de plataformas de perfuração e da montagem de um gasoduto.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

MP INVESTIGA REPASSE DE 80 MILHÕES DE DÓLARES A LULA E DILMA

Inquérito foi aberto hoje com base na delação de Joesley Batista

Por Gabriel Mascarenhas

Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff conversam durante cerimônia de abertura do congresso nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília

O procurador da República no Distrito Federal Ivan Cláudio Marx abriu um inquérito hoje para investigar a acusação feita por Joesley Batista de que Dilma Rousseff e Lula receberam ao todo 80 milhões de dólares do grupo J&F no exterior.

Trata-se de um dos mais bombásticos trechos dos depoimentos prestados pelo empresário.

De acordo com ele, foram repassados ao petista a maior parte do montante, cerca de 50 milhões de reais, enquanto Dilma teria recebido os 30 milhões de dólares restantes. Propina, segundo o delator.

Somados, os valores chegam a aproximadamente 260 milhões de reais.

A investigação correrá na Procuradoria da República, por determinação de Edson Fachin, porque os dois ex-presidentes não têm mais foro privilegiado.

Joesley também delatou a dupla dinâmica Eduardo Cunha e Lúcio Funaro. Essas informações engrossaram as operações Sépsis, Greenfield e Cui Bono, já em curso no Ministério Público Federal de Brasília e que miram nas negociatas praticadas em alguns dos maiores fundos de pensão do país.

PROPINA - ODEBRECHT DESTINOU R$ 12 MILHÕES PARA IMÓVEL DO INSTITUTO LULA

IMÓVEL COMPRADO ERA CONTRAPARTIDA A LULA, DIZ EX-EXECUTIVO DA ODEBRECHT


Estadão

O executivo da Odebecht Alexandrino Alencar afirmou o juiz federal Sérgio Moro, nesta segunda-feira, 5, que os R$ 12 milhões reservados para compra de imóvel para abrigar a sede do Instituto Lula eram “contrapartida”.

“Entendo que em retribuição, a contrapartida ao que o próprio presidente Lula fez no passado, em função da importância dele no então governo (Dilma Rousseff) e, também, no futuro político do próprio ex-presidente Lula, na época”, afirmou Alencar, um dos 77 delatores da Odebrecht.

O executivo foi ouvido como testemunha de acusação do Ministério Público Federal, no processo em que Lula é acusado de receber R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht. O dinheiro seria oculto na compra de um terreno para sede do Instituto Lula, em São Paulo, e de um apartamento no edifício onde mora o petista, em São Bernardo do Campo.

Alexandrino era o principal canal do patriarca Emílio Odebrecht para contatos com Lula. Segundo ele, a “Odebrecht iria adquirir esse imóvel para o Instituto Lula”. “Tinha essa disponibilidade de R$ 12 milhões, e esses R$ 12 milhões seria usados para compra da sede do Instituto Lula.”

Os delatores explicaram que um terreno chegou a ser comprado, usando a DAG Construtora como laranja, e por orientação de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, pelo pecuarista José Carlos Bumlai e pelo advogado e compadre do presidente Roberto Teixeira.

Em sua delação premiada, Alexandrino entregou à força-tarefa da Lava Jato um mapa das “contrapartidas” dadas a Lula pelo “tráfico de influência em benefício da companhia” Odebrecht. Entre eles, a compra do terreno na Vila Clementino, em 2010, objeto desse processo.

O negócio acabou sendo desfeito. Alexandrino foi questionado por Moro, sobre o motivo. “Não houve uma afinidade, na época, com os imóveis que estavam disponíveis para venda”, explicou.

O executivo diz ter sido acionado pelo presidente afastado do grupo, Marcelo Odebrecht, filho de Emílio, para cuidar do negócio. Ele ter procurado Okamotto, que disse que “não existia interesse por parte do ex-presidente Lula no imóvel”.

“Transmiti para Marcelo e ele me instruiu para procurar outras alternativas dentro desse valor de R$ 12 milhões”, afirmou o delator. O valor está registrado na “planilha Italiano”, que era a contabilidade dos R$ 200 milhões disponibilizados pela Odebrecht para o PT. O ex-ministro Antonio Palocci era o “Italiano”, que cuidava do ordenamento de distribuição dos valores.

O juiz da Lava Jato perguntou ao delator se foi explicado o motivo que levou a Odebrecht comprar um imóvel para o Instituto Lula.

“Entendo que em retribuição.”

Alexandrino diz que procurou outros imóveis dentro desse valor e que apresentava as propostas para Okamotto. Citou que chegaram a apresentar cerca de 15 projetos para abrigarem a sede do instituto.

“Eu e Paulo Okamotto”, afirmou o delator.

A procuradora da República Isabel Groba quis saber detalhes desses contatos com Okamotto. “Esses estudos fazem parte (da delação)”, afirmou.

Lula é réu nesse processo acusado por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos firmados entre a Petrobrás e a Odebrecht. São acusados nesta ação o empresário Marcelo Odebrecht, por corrupção ativa e lavagem de dinheiro; o ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Antonio Palocci, e Branislav Kontic, seu ex-assessor, ambos denunciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e, ainda, Paulo Melo, Demerval Gusmão, Glaucos da Costamarques e Roberto Teixeira, por suposta lavagem de dinheiro.

FOTOS MOSTRAM QUE LULA MENTIU

PEDRO CORRÊA MOSTRA FOTOS E DESMENTE LULA, ‘EU NÃO ERA UM DESCONHECIDO’



Diário do Poder

Nesta segunda-feira (5), o ex-deputado Pedro Corrêa prestou depoimento por videoconferência como testemunha de acusação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Corrêa disse a Moro que estranhou o depoimento de Lula, que afirmou não ter feito nenhuma reunião com ele. Para comprovar que o ex-presidente mentiu, o ex-deputado mostrou um álbum com as fotografias dos encontros com Lula. “Eu gostaria, inclusive, de anexar depois essas fotografias para mostrar ao processo de que eu não era um desconhecido do ex-presidente Lula como ele afirmou que não tinha nenhuma relação comigo. Eu vivia no Palácio do Governo e no Palácio do Planalto porque eu era presidente do partido e, consequentemente, participava pelo menos duas vezes por mês das reuniões do conselho político".

Pedro Corrêa reafirmou à promotora do Ministério Público Federal (MPF), Isabel Cristina Vieira, declarações que fez em seu depoimento em setembro de 2016. Entre elas, o pagamento de propina nos contratos da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e da Refinaria Abreu e Lima (RNEST). "Sim. Esses contratos tinham recursos que vinham para o partido tanto na RNEST quanto da Repar".

Nessa ação penal, Lula responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O MPF acusa o petista de receber propina da Odebrecht através de dois imóveis, um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula, e um imóvel vizinho ao imóvel de Lula, em São Bernardo do Campo (SP). O grupo Odebrecht teria comprado os imóveis em troca de contratos adquiridos com a Petrobras.

sábado, 3 de junho de 2017

LULA, DILMA E CUNHA, COLEGAS DE BANCO...SUÍÇO

BANCO SUÍÇO ONDE JBS ABRIU CONTA PARA LULA E DILMA É O MESMO DE CUNHA

JULIUS BÄR É O BANCO SUÍÇO PREFERIDO DAS ESTRELAS DA LAVA JATO



O banco suíço Julius Bar, escolhido por Joesley Batista para abrir a conta nº 06384985, que segundo ele bancou Lula e Dilma, é o mesmo onde o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha mantinha a famosa conta da qual era “usufrutuário”, segundo alegou. A conta, cujo saldo chegou a US$150 milhões (R$486 milhões) em 2014, foi revelada pelo próprio Joesley Batista, dono da JBS, ao Ministério Público Federal. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O relato de Joesley sobre “conta corrente” para bancar Lula e Dilma é semelhante à “conta conjunta” revelada por Marcelo Odebrecht.

A “conta conjunta” do PT com a Odebrecht, para financiar “projetos políticos”, teria movimentado R$324 milhões entre 2009 e 2014.

Em 2010, fim do governo Lula, a conta na Suíça tinha R$226,1 milhões (US$70 milhões), diz Joesley. Em 2014, caiu para R$30 milhões.

Dilma alfinetou Cunha, em diversas ocasiões, até em pronunciamentos oficiais, afirmando que, ao contrário dele, não tinha conta na Suíça.

MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE A PRISÃO DE LULA

Pedido de condenação do ex-presidente e outras seis pessoas foi feito ao juiz Sérgio Moro, pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro

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O Ministério Público Federal de Curitiba (MPF), responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, pediu na noite desta sexta-feira ao juiz Sérgio Moro a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros seis réus pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

O MPF quer que todos cumpram as respectivas penas em regime fechado e que Moro determine a apreensão de R$ 87 milhões, correspondente ao valor das propinas que teriam sido pagas nos contratos da OAS com a Petrobras.

Para a defesa do ex-presidente, a Lava Jato ignora provas e usa teorias ilegais contra ele. Segundo os advogados do petista, as alegações do MPF na ação penal do caso tríplex mostram que os procuradores insistem em teses inconstitucionais e ilegais e incompatíveis com a realidade.

O pedido da sexta-feira 2 foi encaminhado à Justiça Federal de Curitiba e faz parte das alegações finais do processo que apura o suposto pagamento de propina por parte da OAS, envolvendo um apartamento triplex no Guarujá, litoral paulista, e que, segundo o MPF, seria entregue a Lula como contrapartida por contratos que a empreiteira fechou com a Petrobras.

Do total estabelecido pelo MPF, Lula teria recebido cerca de R$ 3 milhões, incluindo os valores do triplex e do contrato entre a OAS e a transportadora Granero, responsável pela guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo.

Também são réus no caso o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, os executivos da empresa Agenor Franklin Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Todos são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A ex-primeira-dama Marisa Letícia teve o nome excluído da ação após a sua morte, em fevereiro passado.

O MPF informou ainda que Léo Pinheiro, Agenor Franklin e Paulo Gordilho devem ter as penas reduzidas pela metade, “considerando que em seus interrogatórios não apenas confessaram ter praticado os graves fatos criminosos (…), como também espontaneamente optaram por prestar esclarecimentos relevantes acerca da responsabilidade de coautores e partícipes nos crimes, e tendo em vista, ainda, que forneceram provas documentais (…) que não eram de conhecimento das autoridades”.

Conforme os procuradores que fizeram o pedido, as defesas têm até 20 de junho para contestar os argumentos do MPF. Depois da apresentação das alegações de todos os envolvidos, o processo volta ao juiz Sérgio Moro, que vai definir se condena ou absolve os réus.

Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, defensores de Lula, assinalam que as 73 testemunhas ouvidas e os documentos juntados ao processo, notadamente os ofícios das empresas de auditoria internacional Price e KPMG, provam a inocência de Lula.

“O ex-presidente não é e jamais foi proprietário do tríplex, que pertence à OAS e foi por ela usado para garantir diversas operações financeiras”, argumentam os advogados.

(Com a Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

sexta-feira, 2 de junho de 2017

O PROBLEMA DE LULA É SÓ O TRIPLEX?

NÃO APRENDERAM NADA, NÃO ESQUECERAM NADA

A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sentadas

Augusto de Franco

O PT, fundado oficialmente em fevereiro de 1982, só foi fazer seu primeiro congresso em 1991 (acho que por minha sugestão, que fui o coordenador geral do evento), em São Bernardo do Campo. Na foto apareço na mesa diretora dos trabalhos, à esquerda de Lula (discursando) e, do outro lado, o falecido Gushiken. 

Exatamente dois anos depois eu abandonaria o partido (as razões são conhecidas: a luta contra a corrente majoritária de Lula e Dirceu, que não aceitava a democracia como um valor). Ou seja, caí fora há mais de 20 anos. 

Uma das disputas acirradas que ocorreram no I Congresso foi a de se o PT deveria manter nos seus documentos o dogma da ditadura do proletariado. Nós, que defendíamos que não, que tal monstruosidade autocrática deveria ser retirada do programa partidário, vencemos a disputa, mas isso de nada valeu. 

A partir de 1994 o PT, já sob o comando de Falcão e, depois, de Dirceu, começou a se preparar "profissionalmente" para tomar o poder a partir da eleição de Lula (o que só veio a acontecer em 2002), aceitando fazer qualquer coisa para alcançar tal objetivo. 

O resultado de tudo isso vimos depois: assassinato de Celso Daniel, escândalo Valdomiro-Dirceu, aloprados, cartões corporativos, mensalão, petrolão, assalto aos fundos de pensão e ao BNDES, aparelhamento do Estado, associação com protoditaduras e ditaduras mundo afora, bolivarianismo etc. 

Incrível nisso tudo é constatar a incapacidade do PT de mudar. 

Neste momento (junho de 2017) o PT realiza o seu sexto congresso, em Brasília. Como disse Charles Talleyrand sobre os Bourbon: “Eles não aprenderam nada e não esqueceram nada” (referindo-se à situação na França em 1814, sob o comando de Luís XVIII). 

Quem for hoje lá no encontro petista, perceberá que a vibe militante continua mais ou menos a mesma: o muro caiu em 1989, a União Soviética acabou em 1991, mas o PT continuou com a cabeça (e o que restou de coração, se é que restou alguma coisa) na década de 1980. 

Se fosse só isso, entretanto, vá-lá: seria um caso patológico de resistência à mudança. O pior é que eles, Lula e Dirceu, que erigiram um verdadeiro partido dentro do partido, resolveram - de caso pensado - enveredar pelo crime. De sorte que o partido interno virou uma organização criminosa, estruturada, porém, para cometer crimes políticos (contra a democracia) e não apenas uma organização de políticos que se associam para cometer crimes comuns (o que também passaram a fazer; ou que, pelo menos alguns, sempre fizeram). 

A degeneração foi profunda. Dirceu, o "capitão do time", condenado a mais de 30 anos por múltiplos crimes e João Vaccari, o tesoureiro da organização criminosa, também condenado a mais de 20 anos, estão sendo reverenciados no sexto congresso do PT como heróis do povo brasileiro. Ou seja, eles não apenas transgridem as leis e violam as normas do Estado de direito, mas escarnecem abertamente da democracia. 

Uma organização que faz isso não pode continuar autorizada legalmente a funcionar. 

É o óbvio, mas quem vê o óbvio?

OS AMIGOS "CANALHAS" DE LULA E O INIMIGO MORO

Em discurso de mais de 40 minutos no Congresso Nacional do PT, em Brasília, o ex-presidente Lula afirmou que já "provou" sua inocência e, agora, é a hora de a Lava Jato provar sua culpa.

Lula chama Joesley de canalha e apaga fotos com ele do Instagram


Por Sensacionalista


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o empresário Joesley Batista de canalha durante a abertura do sexto congresso nacional do PT. Michel Temer, durante a abertura do quinto congresso nacional dos grampeados, concordou com o ex-presidente. Em delação premiada, Joesley disse que deu US$ 150 milhões a Lula. O petista nega.

No auge do romance com Joesley, os mimos que Lula dava via BNDES fizeram a companhia saltar de um faturamento de R$ 4 bilhões para R$ 170 bilhões entre 2006 e 2016.

“Um canalha de um empresário diz que tem uma conta no exterior para mim e para Dilma mas a conta está no nome dele, e ele que mexe na grana”, disse Lula. A plateia, que está acostumada com o stand up do comediante, morreu de rir.

Em seguida, Lula apagou as fotos com Joesley no Instagram. Ao perceber o movimento, Marcelo Odebrecht mandou uma mensagem a Lula: “Oi. Vi que apagou as fotos com o Joesley. Está tudo bem?”.

BANCO SUÍÇO DENUNCIOU CONTAS DE LULA E DILMA COM A JBS

Informação foi publicada nesta sexta-feira pelo jornal 'O Estado de S. Paulo'. Em sua delação, Joesley Batista diz que valor nas contas chegou a US$ 150 mi

Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff

VEJA

Em sua delação premiada firmada com a Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista, dono da JBS, revelou que a empresa mantinha duas contas na Suíça com dinheiro de propina reservado aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. As contas, que teriam chegado ao valor de 150 milhões de dólares em 2014, contudo, foram fechadas pelo banco suíço Julius Baer e o dinheiro, transferido pela instituição a um banco nos Estados Unidos antes mesmo de o conteúdo das delações da JBS vir à tona. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, que publicou a informação nesta sexta-feira, o banco suspeitou do volume de dinheiro e dos padrões das transferências e denunciou as transações aos órgãos de combate de lavagem de dinheiro do país europeu.

De acordo com o jornal, o Julius Baer não sabe quem são os beneficiários das movimentações financeiras, uma vez que o dinheiro era movido por doleiros e operadores e as contas estavam em nome de duas empresas, a Lunsville International Inc. e a Valdacro. Fontes do setor financeiro suíço ouvidas pelo Estado de S. Paulo sugerem, contudo, que as datas das transferências de valores podem indicar alguma relação com eleições no Brasil.

Segundo o jornal, o Julius Baer informou aos administradores do dinheiro que não manteria em seus sistemas os recursos, que teriam sido oriundos de um esquema “misto”, com dinheiro lícito e ilícito da JBS. O Estado de S. Paulo diz que a Procuradoria-Geral da República espera que as autoridades suíças enviem as informações ao Brasil.

Na delação de Joesley Batista, o empresário afirma que o dinheiro sujo era pago para garantir que nenhum pleito do grupo fosse atrapalhado por burocratas do governo. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega era o responsável, de acordo com Joesley, por receber os pleitos e negociar a propina devida em cada operação.

Foi por ordem de Mantega que o empresário abriu as duas contas para depositar a propina que, diz ele, era destinada a Lula e Dilma. “Os saldos das contas vinculadas a Lula e Dilma eram formados pelos ajustes sucessivos de propina do esquema BNDES e do esquema-gêmeo, que funcionava no âmbito dos fundos Petros e Funcef. Esses saldos somavam, em 2014, cerca de 150 milhões de dólares”, afirmou o delator.

Joesley disse aos procuradores ter tido encontros com os ex-presidentes nos quais discutiu abertamente o emprego da propina escondida no exterior nas campanhas do partido. Com o ex-presidente, numa conversa no Instituto Lula, em outubro de 2014, o empresário relatou a preocupação com o fato de o grupo já ter doado 300 milhões de reais a campanhas petistas. “Não havia plataforma ideológica que explicasse tamanho montante”, ponderou Joesley Batista. Lula, segundo ele, ignorou: “O ex-presidente olhou nos olhos do depoente, mas nada disse”.

Um mês depois, naquele mesmo ano, Joesley diz ter encontrado Dilma Rousseff no Palácio do Planalto para tratar de um repasse de 30 milhões de reais para a campanha do petista Fernando Pimentel ao governo de Minas Gerais. Na conversa, o empresário alertou Dilma de que o saldo das contas de propina no exterior seria liquidado a partir da doação. “Dilma confirmou a necessidade e pediu que procurasse Pimentel”, disse.

A defesa do ex-presidente Lula alega que ele é inocente e que os trechos da delação divulgados pela imprensa já mostram que as afirmações não decorrem de qualquer contato do presidente com o empresário Joesley. Já a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff diz que a petista jamais tratou ou solicitou de qualquer empresário ou de terceiros doações, pagamentos e ou financiamentos ilegais para as campanhas eleitorais, tanto em 2010 quanto em 2014.

PT HOMENAGEIA CONDENADOS POR CORRUPÇÃO

PRESIDENTE DO PT CHAMA DE 'HEROIS' DIRCEU E VACCARI, CONDENADOS POR CORRUPÇÃO

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Diário do Poder

O presidente do PT, Rui Falcão, disse nesta quinta-feira, 1, que o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenados no âmbito da Operação Lava Jato, são “heróis do povo”. “Quero prestar solidariedade aos nossos companheiros perseguidos e injustiçados, não só ao Zé Dirceu, mas também ao João Vaccari Neto”, afirmou, durante o 6º Congresso Nacional do PT, em Brasília.

Falcão, que vai deixar a Presidência do partido, acusou a Operação Lava Jato de ser um “mecanismo de exceção” para beneficiar empresários corruptos. “É preciso nos voltarmos contra os mecanismos de exceção, que também estão na Lava Jato. A pretexto de combater a corrupção, beneficiam corruptos que vão para o exterior e colocam nossos companheiros na prisão”, disse, sem citar Joesley Batista, da JBS, responsável pela delação contra Michel Temer e que se estabeleceu nos EUA após acordo de delação premiada.

Vaccari Neto ganhou espaço em um mural no Congresso, que começou nesta quinta-feira em Brasília. A foto do petista aparece em um painel colocado na recepção do hotel onde está sendo realizado o evento.

A imagem de Vaccari está entre as fotos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, formando uma espécie de mosaico com retratos de outros momentos históricos do partido. Além de Vaccari, Dirceu é outro envolvido em acusações que ganhou espaço no painel. Há uma foto de Dirceu discursando com o logo do PT ao fundo.

Dirceu foi condenado em março deste ano a 11 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato - ele já havia sido condenado no ano passado a 20 anos e dez meses de prisão. Já Vaccari foi condenado a 41 anos de prisão na mesma operação. Recentemente, o ex-tesoureiro do PT tornou-se réu em mais uma ação penal, por corrupção passiva.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

"CAMPEÃ NACIONAL" DA ERA PT FEZ 1,3 BILHÃO SUMIR

EMPRESA LEVA R$ 1,3 BILHÃO DO BNDES E QUEBRA

TCSIS CONSEGUIU FALIR APÓS PEGAR DINHEIRO DO BNDES NA ERA PT


Além da J&F/JBS e Odebrecht, também vai virar assunto na CPI do BNDES o caso da empresa Tecsis, criada em 1995 em Sorocaba (SP) para fabricar pás de usinas eólicas. Durante os governos do PT, virou “campeã nacional” e levou do BNDES US$460 milhões (equivalentes a mais de R$1,3 bilhão), que virou seu maior acionista. De 2014 para cá, com o governo em declínio, a Tecsis faliu e demitiu 7 mil funcionários. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Há duas semanas, em um único dia, a Tecsis demitiu 1,1 mil pessoas e fechou sua principal unidade, no município de Sorocaba.

Além do BNDES, são acionistas o grupo Estáter e a Unipar-Carbocloro, que teve um dos sócios, Frank Geyer, citado na Lava Jato.

O BNDES, através do BNDESpar, é o maior acionista da Tecsis, que entrou com pedido de falência na Justiça em março deste ano.

São dezenas de credores e a Tecsis deve a apenas um deles mais de R$ 3,5 milhões. Tem até confissão de dívida assinada.

CINCO EQUÍVOCOS DA DEMANDA POR ELEIÇÕES DIRETAS

A eleição custaria muito, traria incertezas e escolheria um presidente com mandato de menos de um ano. Não há justificativa para sua realização

Por Maílson da Nóbrega

Se Temer não terminar o mandato, o sucessor deverá ser eleito pelo Congresso (Ueslei Marcelino/Reuters)

Muita gente defende eleições diretas para a escolha do novo presidente da República, na hipótese de antecipação do término do mandato de Michel Temer por renúncia, cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou impeachment.

Mesmo que isso acontecesse, a ideia de realizar eleições diretas neste momento padece de cinco equívocos. O primeiro é de considerar que o atual Congresso, com grande parte envolvida em denúncias de corrupção, não teria legitimidade para eleger o novo presidente. Ora, se a eleição direta depende de aprovação de emenda constitucional pelo mesmo Congresso, a justificativa é mais do que um equívoco. É contraditória e uma grande tolice.

Segundo equívoco: o povo deve sempre eleger o presidente. Isso implica condenar a eleição indireta pelo Congresso, prevista no artigo 81 da Constituição sempre que a vacância do cargo ocorrer nos dois últimos anos do mandato. Eleição direta custa muito e leva pelo menos seis meses para organizar, proclamar os eleitos e dar-lhes posse. Tudo isso para um mandato de um ano e meio ou menos. Haveria incertezas antes, durante e depois do pleito. Os constituintes de 1988 construíram uma norma dotada de elevada sensatez.

Terceiro equívoco:
mudar a regra no meio do jogo. O êxito de um país se mede, entre outros fatores, pela estabilidade de suas regras constitucionais. O melhor exemplo é o dos Estados Unidos, cuja Constituição foi emendada apenas 27 vezes em seus 234 anos. Não dá para mudar a regra de eleição do presidente por razões ocasionais.

Quarto equívoco: reeditar a campanha das diretas-já de 1984. Essa campanha foi parte da luta pelo fim do regime militar e pela consequente restauração da democracia. Passados 33 anos e aprovada uma nova Constituição, não faz sentido invocar um movimento válido em outra época e em distintas circunstâncias. A democracia está consolidada, apesar de ainda conviver com um sistema político-eleitoral disfuncional e propenso à corrupção.

Quinto equívoco: recuperar o protagonismo do povo. Este o mote do Plano Popular de Emergência, defendido pela Frente Brasil Popular, pelas centrais sindicais, pelos movimentos sociais, e por políticos e intelectuais ligados ao PT. O objetivo é beneficiar Lula, candidato a presidente da República. Trata-se, pois, de campanha que interessa essencialmente ao PT e aos seus simpatizantes. De fato, o tempo joga contra Lula, que é réu em seis ações criminais, corre o risco de virar ficha-suja, de ter a candidatura impugnada e de ver acelerar o processo de declínio de sua popularidade e de seu partido. Quanto antes houver eleição direta, melhor. Seria, assim, um contrassenso tomar uma decisão grave, sem qualquer justificativa plausível, para proveito exclusivo de Lula e do PT.

Essa é uma ideia natimorta. A oposição não conseguiria os dois quintos dos votos, nem o Congresso renunciaria ao poder de, sendo o caso, eleger o próximo presidente.