LULA FOI CHAMADO DE 'ESTUPRADOR' E CARREATA PEDIU SUA PRISÃO, EM ALAGOAS
CARREATA EM MACEIÓ EXPÔS A REALIDADE DA SITUAÇÃO POLÍTICA DE LULA E DE SEUS ALIADOS (IMAGEM DO WHATSAPP)
Davi Soares
Para além dos eventos em ambientes controlados por sindicatos e movimentos petistas como o MST, a caravana eleitoral do ex-presidente Lula deixou Alagoas sob protestos. Uma carreata pediu sua prisão, na noite de quarta-feira (23), e o líder nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) cancelou uma prometida coletiva de imprensa, trocada por uma entrevista por telefone a uma rádio. Antes, foi chamado de "estuprador do Brasil" durante sessão da Assembleia Legislativa de Alagoas.
Criticado pelos próprios militantes por ter sido ciceroneado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Lula tentou, mas não evitou a exposição do fato concreto de que foi condenado pela Justiça Federal a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em decorrência das investigações do maior cerco contra corruptos da história do Brasil.
O petista se esforça para tentar converter em votos o discurso de perseguição, exaltando estar nos braços do povo pobre do qual a Justiça estaria querendo afastá-lo. Mas o próprio ex-presidente e uma carreata organizada pelo Movimento Brasil (MBR) levaram às ruas mensagens óbvias sobre a situação atual do ex-presidente e de seus aliados. Assista:
NÃO ADIANTA
A cortina de fumaça da caravana de Lula tenta jogar o povo contra as instituições. Mas mesmo que lhe renda boas imagens para seu futuro guia eleitoral (colhidas antecipadamente por uma produção de marketing bancada sabe-se lá por quem), a distração não consegue esconder a realidade de que o brasileiro pobre e desempregado hoje sofre as piores consequências dessa exaltada Era Petista, iniciada por conquistas sociais e finalizada pela descoberta de práticas criminosas e imorais inerentes à política liderada por Lula e sua preposta, Dilma Rousseff.
Foi isso que o Movimento Brasil quis evidenciar, na capital alagoana, ao mobilizar o erguimento do boneco Pixuleco diante da Superintendência da Polícia Federal em Maceió, e simular a prisão de Lula.
O debate sobre as homenagens a Lula, que recebeu título de doutor honoris causa da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), foi levado à Assembleia Legislativa de Alagoas, onde o líder do governo de Renan Filho (PMDB), Ronaldo Medeiros, também peemedebista, provocou o deputado estadual Bruno Toledo (PROS), sugerindo que sua ausência à sessão teria sido motivada pela recepção à caravana de Lula. Mas Toledo reagiu à provocação, quando chegou ao plenário, dizendo que só acompanharia Lula se fosse para levá-lo à carceragem da PF e comparando Lula a um pai que se acharia no direito de estuprar uma filha, por tê-la alimentado durante toda a vida.
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