Por Lillian Witte Fibe
Nos idos de 1992, auge do movimento dos caras-pintadas pelo impeachment do presidente Collor, eu estive em Cáceres, uma das joias do Pantanal, em Mato Grosso, na fronteira com a Bolívia.
Presente, o dono de uma das maiores e mais antigas empreiteiras de obras públicas. Depois do evento, pedi a opinião dele sobre a corrupção no governo, cujas revelações nos deixavam mais e mais perplexos.
Há décadas à frente do negócio, o empresário balançou a cabeça e disse: “O que a gente sabe é que a ordem vem de cima. Sem isso, fica muito mais difícil roubar e pedir propina. Tem que ter o aval do primeiro escalão”.
O empreiteiro morreu há vários anos. A empresa dele foi absorvida por um dos atuais presidiários da Lava Jato.
A julgar pelo que garante o Ministério Público em relação aos chefes das organizações criminosas do século 21, o diagnóstico do empreiteiro já estava correto lá trás, há 25 anos.
E o presidente que teve o mandato interrompido por denúncias de corrupção e perdeu os direitos políticos por oito anos, como sabemos, é senador da República. E réu na Lava Jato.
Há décadas à frente do negócio, o empresário balançou a cabeça e disse: “O que a gente sabe é que a ordem vem de cima. Sem isso, fica muito mais difícil roubar e pedir propina. Tem que ter o aval do primeiro escalão”.
O empreiteiro morreu há vários anos. A empresa dele foi absorvida por um dos atuais presidiários da Lava Jato.
A julgar pelo que garante o Ministério Público em relação aos chefes das organizações criminosas do século 21, o diagnóstico do empreiteiro já estava correto lá trás, há 25 anos.
E o presidente que teve o mandato interrompido por denúncias de corrupção e perdeu os direitos políticos por oito anos, como sabemos, é senador da República. E réu na Lava Jato.
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