Li um texto muito interessante, porém dentro dos padrões que mais idiotizam do que esclarecem, sobre as transformações radicais nas formas de organizar e de fazer funcionar as sociedades, previstas para as próximas décadas, e que se devem à evidente dramática questão social que se avoluma."
Já inicio com uma indagação, aliás, duas. Os governos socialistas pelo mundo afora não resolveram tudo o que prometiam resolver quando esbravejavam contra governos anteriores? No caso do Brasil, o governo que esteve no poder desde o começo do século não acabou com a miséria?
Não vou compartilhar o texto porque pretendo abordar essas questões sob meu ponto de vista, mas creio que a maioria de meus amigos já deve ter lido. Quero conversar com vocês sobre “como” podemos participar dessas transformações antes que nos enfiem goela abaixo apenas o que interessa aos tais formadores de consciência. Formador de opinião para mim é outra coisa, é o profissional que informa e até expõe suas conclusões, porém, a partir desse conteúdo, todos são livres para questionar e elaborar suas ideias.
Continuo citando o seguinte trecho: “A pessoa humana sempre viveu do seu trabalho que é a essência da expressão da sua existência.”
Enquanto o autor tem um tom crítico aos avanços tecnológicos, à robótica, internet, inteligência artificial, cibernética, o desenvolvimento das pesquisas que só trazem benefícios, mas os críticos do capitalismo repudiam tudo o que está ligado ao progresso pela associação ao sistema que consideram o grande vilão da humanidade, eu exulto de alegria ao constatar que as pessoas correram atrás e estão conseguindo acompanhar essa evolução. Afinal, quem não consegue usar um celular ou um computador, por exemplo?
Outra preocupação do autor, essa também é minha, mas por motivos diferentes, é que “a própria humanidade engendrou um sistema de tal forma excludente que só aqueles muito capacitados terão condições de trabalhar. Os outros, os bilhões de excluídos do sistema, receberão do Estado, no máximo, uma ajuda para apenas sobreviver...”
Não vou opinar sobre isso, passo a peteca para quem quiser me ajudar a responder à seguinte pergunta:
Por que aceitamos passivamente que esses bilhões, pelo menos dezenas de milhões de miseráveis de nosso país, se tornassem excluídos crônicos com esse cavalo de troia, a tal ajuda do Estado que os trata como criaturas incapazes de trabalhar, que afastou seus filhos do direito ao saber, (elevar os assistidos à condição plena de cidadania, capacitando jovens e adultos para que tivessem condições de prover o seu próprio sustento, oferecendo igualdade de oportunidades e estimulando as crianças a buscarem o desenvolvimento de suas potencialidades para uma vida mais digna era a proposta original do programa Bolsa Escola, chamada de bolsa esmola pelo PT), e, entre outras ações paternalistas que destruíram a dignidade dessas pessoas, alguém poderia me explicar por que esses excluídos não se sentem humilhados por lhes jogarem na cara que são tão imprestáveis que não conseguem sobreviver por conta própria???????
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