O Antagonista
São Paulo conta com seis promotores de Justiça de Habitação e Urbanismo, uma unidade do MP que só existe em São Paulo.
Eles vivem sendo ameaçados porque sabem como funciona a indústria da ocupação irregular, criada na cidade durante a administração de Marta Suplicy.
A indústria alimenta os demagogos que mandam pobres invadir prédios, para que eles saiam mediante pagamento da prefeitura — e voltem a invadir outros, perpetuando o ciclo.
Ela também enche os bolsos de proprietários de imóveis ocupados: boa parte dos prédios abandonados no centro de São Paulo pertence a famílias com relações no poder (não era o caso desse que desabou hoje, propriedade da União).
Em parceria com os criminosos da ocupação, os proprietários forçam a desapropriação, para ganhar com dinheiro público o que jamais obteriam no mercado imobiliário.
As vidas em jogo nessa indústria são apenas um colateral.
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