Janaina Paschoal usou o Twitter para tentar unir João Amoedo a Jair Bolsonaro:
Há algum tempo, assisti a uma entrevista de Christian Lohbauer a Maria Lydia. A última pergunta, se não estou enganada, foi quem o Novo, em um segundo turno, apoiaria: Ciro ou Bolsonaro. Eu esperava que o entrevistado ficaria com cara de paisagem, mas ele não ficou...
Christian Lohbauer respondeu, de forma bem clara, que o Novo não apoiaria o candidato da esquerda. Eu gostei muito da resposta. Eis que, hoje, ao ler a entrevista de João Amoedo à Revista Isto É, encontro a mesma resposta. "Não apoiaremos partidos de esquerda".Muitas das respostas dadas por Amoedo à Isto É, eu também daria. Vou além, muitas das respostas dadas por Amoedo à Isto É, Bolsonaro também daria. O que nós estamos fazendo separados? Por que esperar o segundo turno e correr o risco de precisar apoiar o que não queremos mais?
A parte mais importante da entrevista de Amoedo, penso eu, foi aquela em que ele se disse "indignado" com as alianças que estão sendo feitas. Alianças sem qualquer critério, tudo com o fim de obter três minutos de televisão. Amoedo, eu também estou indignada! Bolsonaro está!
Contrariamente ao que afirmou o ex-Prefeito João Dória, nós não estamos indignados porque não conseguimos fazer as mesmas alianças. Nós estamos indignados porque sabemos que, para chegar lá e fazer diferente, é necessário fazer diferente para chegar lá!
Amoedo, leia a sua entrevista, peça para alguém em quem você confia para ler. Veja que incongruência: você está indignado com o fato de um dos candidatos fazer as alianças que está fazendo, mas admite a possibilidade de ter que apoiar esse candidato no segundo turno!?
Por que vamos aguardar esse segundo turno? Vamos juntar forças agora! Pelo que tenho te observado, por tua própria entrevista, estamos trabalhando com as mesmas linhas mestras: transparência, proteção da vida, da juventude, busca de uma forma nova de fazer as coisas!
Acredite, não estou desmerecendo sua candidatura, nem sua história com o Partido Novo. Ao contrário! Estou dizendo que, em Política, para o bem do país, precisamos trabalhar pelas linhas mestras. Conversei com Professor Paulo Guedes, o homem está de corpo e alma nisso!
Eu não estou falando em nome de partido, nem comuniquei ninguém que levaria este "papo reto" com você (rs). Mas reflita. Pense se você quer mesmo colaborar para construir algo realmente Novo. Algo Novo para o Brasil de agora.
Muita gente me diz: Janaina, não corra com as coisas, tudo tem seu amadurecimento, vamos aos poucos. O debate será profícuo, na próxima eleição, a gente consegue emplacar algo diferente. Posso estar errada, mas eu acredito que é possível fazer isso agora!
O lado de lá está se unindo. Dizem que estão se unindo contra Bolsonaro, mas isso não é verdade. Estão se unindo contra as nossas ideias. As ideias que você diz ter. Se você, como eu, está indignado com o mais do mesmo, vamos tentar reverter esse quadro agora!
Moysés e Meira sabem onde me encontrar. Sei que essas coisas de política são complicadas, "um não liga para o outro"; "o outro não liga para um". Eu me disponho a fazer essa ponte. Não se trata de unir os segundos de propaganda. Trata-se de construir junto!
Com essa história de "ser ou não ser" candidata a vice, algo inusitado tem acontecido. Jornalistas me ligam e perguntam quais são as minhas exigências. O que eu poderia exigir além da observância da Constituição Federal? Meu Pai, o Brasil ainda admite esse tipo de indagação!
Confesso que cheguei a pensar em exigir 50 toalhas brancas (rs). Amoedo, eles estão se unindo do lado de lá, precisamos nos unir do lado de cá. Caso contrário, em 2022, estaremos, ainda, participando de campanhas para marcar presença, para fomentar o debate.
Sei que estabelecer este diálogo no twitter é inusitado. Mas nós precisamos do máximo de transparência e, admita, não temos tempo para a diplomacia que seria desejável. Leia a sua própria entrevista. Nós temos uma chance de unir forças para fazer a mudança agora. Pense nisso!
Bolsonaro tem chances reais de vitória! As linhas mestras dele são as mesmas que as suas e as minhas. Nós não concordamos com alguns pensamentos dele? OK! Nós respeitamos ou não a liberdade de consciência e de manifestação?
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