A proporção de adolescentes eleitores aumenta pela primeira vez depois de mais de dez anos de queda.
O interesse de adolescentes por votar pela primeira vez, segundo especialistas, tem relação com a forte presença de jovens em redes sociais, ambiente em que candidatos divulgam suas propostas.
Movimentos compostos por uma maioria de jovens como o Vem Pra Rua e o MBL, por exemplo, souberam utilizar as redes sociais como ninguém nunca fez e também conseguiram atrair milhões de jovens para as questões políticas, que até então não despertavam seu interesse.
O fator provavelmente decisivo foi a necessidade do combate à roubalheira do dinheiro público, pois os jovens que hoje estão na faixa dos 16 anos cresceram com o noticiário tomado por notícias sobre corrupção.
Assim como a maioria dos brasileiros, estavam desencantados com a política e com o país. Não acreditavam em mais ninguém. Eis, então, que surge um nome para preencher essa lacuna, pois numa democracia temos duas certezas incontestáveis, o candidato “ninguém” não vence eleição e alguém vai ocupar a cadeira da presidência da república, nem que receba apenas um voto.
Neste cenário de desencanto, um detalhe tem chamado a atenção de analistas e cientistas sociais: 60% dos eleitores de Bolsonaro têm entre 16 e 34 anos. Desses, 30% têm menos de 24 anos. O percentual é significativo quando comparado com o interesse do público jovem nos seus principais concorrentes, que é insignificante.
Uma grande parte desses jovens conheceu o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) em memes no Facebook. Tanto as imagens positivas vinculadas a ele quanto as críticas, muitas vezes caluniosas, o tornaram conhecido, mesmo sendo propositadamente ignorado pela grande mídia que, em nosso país, tem o viés totalmente esquerdista. Conta-se nos dedos quantos jornalistas não foram contaminados por esse mal.
Alheio a essa tendência dos grandes jornais e redes de TV em evitar, praticamente censurar, a divulgação de qualquer fato ligado ao único candidato da direita, um consenso entre pesquisadores é de que Bolsonaro é um dos principais atores políticos nas redes sociais e que a força entre jovens pode derivar dessa sua iniciativa de interagir nas redes.
Outro dado interessante vem de um levantamento do Ibope que mostrou que os eleitores brasileiros com acesso frequente à internet representam 68% do total de eleitores. Entre os que expressam preferência por Bolsonaro, no entanto, a situação é bastante diferente. A pesquisa mostrou que 90% dos eleitores de Bolsonaro têm acesso à rede, diz a diretora do instituto.
Mais um acontecimento significativo deve ser considerado para explicar o fenômeno que está assustando corruptos, comunistas e bandidos, Bolsonaro começou a ganhar simpatizantes depois dos protestos de junho de 2013, quando milhões de jovens tomaram as ruas para protestar contra governos e políticos. Eram protestos essencialmente para mostrar um descontentamento com governos progressistas de esquerda e suas práticas nefastas de assalto aos cofres públicos, aparelhamento do estado, ameaça às liberdades de imprensa e de expressão, bem como aos direitos do indivíduo como o de ir e vir e o direito à propriedade privada e, um tema que afeta diretamente os jovens, o retrocesso no modelo econômico que começou a desidratar a livre iniciativa e o empreendorismo.
Com os escândalos de corrupção, o impeachment de Dilma Rousseff, a condenação do ex-presidente e o desgaste acumulado pelo PT, a guinada à direita foi automática.
Em um contexto de mais de uma década de governos federais petistas - que coincidiu com a infância e a adolescência de muitos dos que hoje se assumem eleitores de Bolsonaro -, a esquerda passou a ser considerada por esses jovens como a força política a ser combatida.
É uma característica do jovem buscar a mudança. Ele é mais receptivo aos discursos transformadores e mais corajoso para assumir um novo perfil, fora dos padrões estabelecidos, muitas vezes impostos, porém com resultados desastrosos, como podemos comprovar na história mundial que o regime comunista fracassou no mundo inteiro e por onde passou deixou um rastro de miséria e destruição.
O fenômeno de Bolsonaro como bandeira contestadora se expressa principalmente na juventude que não conseguiu ver as suas aspirações atendidas. Esse jovem ou está desempregado, ou tem um emprego ruim e com baixos salários. Além disso, tem medo da violência e das ameaças que o esquerdismo representa em sua perspectiva de futuro.
Outra afirmação importante é a de que esse jovem jamais pretende votar em Lula ou em qualquer outro petista, de jeito nenhum. Excluindo os gatos pingados que ainda são influenciados pelo discurso retrógrado dos dinossauros esquerdistas, encontramos no eleitorado de Bolsonaro bolsistas do Prouni alegando que o pobre quer crescer economicamente, melhorar de vida. Eles estão conscientes de que a direita prega o crescimento econômico e liberdades individuais, enquanto a esquerda quer controlar suas vidas.
Se depender da juventude brasileira, seu candidato conservador vai crescer ainda mais. Fazem campanha de graça para Bolsonaro, gostam de andar com a camiseta do mito pelas ruas e compartilham todo material disponível sobre ele em suas páginas nas redes sociais.
O VOTO DA JUVENTUDE É “VERDE AMARELO”...Eu não apostaria nisso!!!
ResponderExcluir