A carismática presidente da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarovic, foi a sensação da Copa do Mundo na Rússia. Fã de futebol, a presidente croata acompanhou a maior parte dos jogos de sua seleção no estádio. As passagens de avião foram pagas por ela, que pegou voos comerciais. E os dias de férias foram devidamente descontados da folha de pagamento.
Kolinda, de 50 anos, vestiu a camisa e assistiu várias partidas da arquibancada, sem as pompas de uma chefe de Estado, já que não tinha viajado a trabalho.
A admiração por Kolinda, porém, certamente vai além das questões éticas.
Certa vez, participei de uma dinâmica de grupo, num trabalho realizado por uma psicóloga em uma associação da qual eu faço parte, e um dos questionamentos que caiu para que eu desenvolvesse um raciocínio foi sobre a importância do PODER. Se eu tivesse a preocupação de me posicionar de uma forma politicamente correta, certamente daria uma de humilde e falaria horrores sobre isso.
Nunca experimentei nenhuma forma de poder, mas considero importante que essa característica faça parte das pessoas que pretendem fazer o bem, porque a maioria dos poderosos que se tem notícia não medem esforços para se aproveitar dessa condição e explorar quem não tem poder a fim de se locupletar.
Nesse contexto, a presidente da Croácia não é a feminista empoderada, como estão rotulando os esquerdistas, porque empoderada subentende-se depender de outros para conquistar espaços.
Kolinda é, na verdade, PODEROSA, porque tem brilho próprio. Foi notada, não é um personagem, efeito de propaganda como acontece com certas figuras medíocres que conhecemos.
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