A esquerda foi a única que perdeu com a Reforma Trabalhista, perdeu a mamata do imposto sindical e perdeu o discurso.
Se lermos atentamente ao menos os pontos principais da reforma que os partidos da esquerda, incluindo a REDE da Marina, votaram radicalmente contra, podemos constatar que não há nada que retire direitos dos trabalhadores, mas amplia generosamente a proteção às mulheres.
Multa contra discriminação A reforma cria uma multa a ser paga ao funcionário que sofrer discriminação salarial "por motivo de sexo ou etnia";
Estabilidade no emprego de gestantes;
Licença-maternidade com a duração mínima de 120 dias, com extensão do benefício à funcionária que adotar uma criança;
Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos;
Proibição de que o empregador exija atestado para comprovação de esterilidade ou gravidez, além de proibição da realização de revistas íntimas em funcionárias;
Proibição de que uma mulher seja empregada em serviço que demande força muscular superior a 20 quilos para o trabalho contínuo, ou 25 quilos para o trabalho ocasional;
Autorização para mulher romper compromisso contratual, mediante atestado médico, se este for prejudicial à gravidez;
Repouso remunerado de duas semanas em caso de aborto não criminoso;
Dois descansos diários de meia hora cada para mulheres lactantes com filho de até seis meses;
Exigência de que os locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o período da amamentação deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma sala de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.
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