Por Diego Amorim
É isso, segundo ela, que explica o não acolhimento ao PT, que, isolado, acabou se unindo ao PROS, do recém-filiado Fernando Collor de Mello, para criar o grupo intitulado de “Bloco da Resistência Democrática”.
“Ninguém quer bater, bater e bater no Bolsonaro. Vamos esperar cada pauta, cada momento de discussão. Sabemos que ele [o presidente] não fará muitas das loucuras que disse na campanha”, comentou a senadora, que, como deputada federal, adotou uma linha antipetismo, mas se aproximou da esquerda no Maranhão para garantir uma vaga ao Senado na chapa de Flávio Dino, do PCdoB, e derrotar os candidatos das famílias Sarney e Lobão.
Eliziane acrescentou que o governo tende a ter “uma oposição responsável”.
“Percebo que a maioria está com o sentimento de que o país precisa andar, deixando de lado essas querelas, esses debates ideológicos.”
Perguntamos, então, se o Senado se livrou de vez da “bancada da chupeta” e do “jardim de infância”.
“Sim, sim. Por isso, decidimos não ter o PT conosco.”
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