A infelicidade foi deixar de esclarecer que a alardeada salvação, que seria o financiamento público, iria desviar bilhões dos serviços essenciais, principalmente para as camadas mais pobres que não têm escolha, para os cofres dos partidos e, sem dúvida, para o bolso dos políticos.
Algumas propostas novas estão aparecendo e precisam ser repensadas, deixando de lado os estigmas que marcam algumas práticas talvez nem tão nocivas quanto às tradicionais (financiamento público ou privado).
Em artigo escrito para a Folha, a deputada Janaina Paschoal propõe a redução do número de parlamentares e o fim do fundo partidário.
Igualmente, não acho que seria ruim extinguir os fundos partidário e eleitoral. E, mais uma vez, não só por motivos econômicos (…).
A vasta quantidade de dinheiro público destinada às agremiações atrai dois grupos de pessoas: as incapazes, por incompetência, de ter uma vida fora da política e as mal-intencionadas. Há gente boa? Há, mas em menor escala. Retiremos o dinheiro dos partidos, e os encostados, que são muitos, vão procurar outros destinos.”
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