domingo, 23 de fevereiro de 2020

HÁ CRISTÃOS QUE ORAM, OUTROS "USAM" JESUS

Intolerantes não são os que manifestam sua opinião, mas quem considera como inimigo quem tem opiniões diferentes das suas. #PAZ



Carnaval, eis que ressurge o debate sobre profanações e blasfêmias. Leonardo Boff. O “apóstolo” do PT e do Foro de São Paulo, que devastou a fé católica no Brasil com a disseminação da nefasta Teologia da Libertação, corre para acudir a Mangueira e o samba apresentado no Carnaval deste ano.

Enquanto rolam orgias e a polêmica relacionada ao trecho do samba enredo criado pelo carnavalesco da escola carioca "Moleque pelintra do Buraco Quente. Meu nome é Jesus da Gente", exposição também no Rio de Janeiro mostra a imagem da Virgem Maria com seio à mostra e órgão masculino, com a inscrição “Deus acima de tudo, gozando acima de todos”. 
As tensões se dão poucas semanas depois da polêmica envolvendo o "Jesus gay" do especial de Natal do Porta dos Fundos.

Eu costumo ser tolerante até mesmo com radicais, tento entender seus dramas e suas razões, se for possível tento ser "bombeiro ".... é da minha natureza.

Do mesmo modo, não julgo nem condeno quem reage à altura e exerce o mesmo direito de expressão que os agressores da fé alheia. Assim como compreendo quem ficou aborrecido com a visita de Lula ao papa Francisco, assim também como nunca confrontei com quem agride grosseiramente os cristãos e, pior ainda, Jesus, e isso tem sido recorrente nas manifestações esquerdistas.

Só estou admirada que, os mesmos que são tolerantes com crucifixos enfiados nos orifícios e com sátiras indecentes que consideram arte, mostraram-se bastante valentes ao menor sinal de discordância ao uso político de Lula com o papa.

Concordo que muitos cristãos revoltados com o papa passaram do ponto e agiram como os petistas costumam agir contra nós, mas é evidente que nenhuma palavra amorosa dos que agora, finalmente, resolveram defender a igreja católica, consegue disfarçar que os recados são lançados com o fígado, não com o coração. Exigem o perdão, mas são incapazes de perdoar, senão tentariam acalmar os corações abalados ao invés de devolver pedras.

Expus, aqui, dois dilemas que levam a um denominador comum. Tanto os que defendem o mau uso dos símbolos religiosos quanto os que justificam a bênção de papa Francisco a um criminoso condenado alegam que Jesus andava entre os pecadores. Entretanto, quem utiliza esse tipo de artimanha esquece que Jesus andava em meio aos pecadores para convidá-los à conversão, e não para abençoar o erro e os pecados que praticavam.

Vivi pra ver petistas defendendo o chefe da igreja católica, falta se redimirem a ponto de defenderem Jesus, tão escrachado ultimamente por essa turma.

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