Que pena que ainda há muitos poderosos incutindo tanto ódio no coração dos brasileiros, que acabam se tornando vermes aduladores e rastejantes de certo tipo de formadores de opinião que são capazes de tudo para satisfazer seus inter$$es:
por José Maurício de Barcellos
Um ressentido petista de quatro costados encaminhou-me a fotomontagem de uma capa da Revista Time, trazendo o retrato do Presidente do Brasil com uma caricata expressão de parvo, encimada por uma legenda posta em um inglês ruim, “Idiot of the de year” (Idiota do ano).
A charge que circula pelo território livre da rede mundial de computadores, apenas objetiva enxovalhar a imagem e afrontar a boa reputação de um homem que desponta, dentro e fora do seu País, como o maior líder popular visto pelas últimas gerações e faz alusão à escancarada fraude perpetrada na tradicional eleição para personalidade do ano promovida pela tal revista, em que se trocou a autêntica vontade popular, manifestada pelo mundo a fora, por uma subserviência “globalista” ou talvez, quem sabe, por um punhado de dólares.
Fiquei com pena dos dois. Do pobre diabo porque assim confessa seu elevado nível de “impatriotismo explícito” e admite uma degradação moral que lhe permite trair a Pátria em que nasceu, ao se agachar quando o gringo a vilipendia.
Da conhecida revista, que outrora foi considerada um ícone da imprensa livre, tenho pena porque desceu ao ponto de ultrajar a vontade de fiéis leitores, ao trocar os milhões de votos livres e independentes que indicaram o capitão como a “Personalidade do Ano”, pela mercenária escolha vinda de meia dúzia de seus editores, que recaiu na contestada figura de um industrial bilionário, tido como showman e cafajeste, cujas empresas são acusadas de exploração e assédio sexual de funcionários.
Pergunto a mim e ao caro leitor igualmente. Que sentimento é este que tanto atazana e maltrata pessoas de uma boa situação social e com alguma formação intelectual, que as leva a proceder assim? Pergunto-me, também, por que no tempo do domínio dos “comunofascistas” no Brasil, pouco ou quase nada se via de manifestações tão ignominiosas como estas de agora?
Não encontro a resposta na questão ideológica, pelo menos não somente nesta. Em nossa sociedade a análise do problema não se resume à simplória divisão entre esquerda e direita ou entre os conservadores e os nominados enganosamente de progressistas, pois a esquerda é mais ladra e incompetente do que qualquer coisa e a direita, em verdade, é tão omissa e desidiosa que nem conseguiu ainda se organizar definitivamente.
Não vou me perder em análises sociológicas até porque estas não estão na minha seara e, também, igualmente, porque para nossa gente em geral aquelas nada acrescentam, por isso que o povão pouco se lixa para os intelectuais da impostura e suas furadas teorias “uspinianas”. Falo como o homem comum e com estes é que me importo convicto de que, neste País, a elite é mil vezes pior do que o povo ou ainda de que quando o povão se rebela é quem de fato decide.
Senão, vejamos. Quem em 2018 botou para correr a classe política abjeta e trouxe a “Nova Ordem Brasileira” foi o povão, sozinho e contra todo o establishment corrupto e venal. A elite política restou literalmente nocauteada ou acabou correndo, de um lado para o outro, como “barata tonta”. Isto mesmo, como nojentos insetos que realmente o são.
Quem, mal ou bem, vem sustentando o presidente eleito e sua equipe no poder é a grande massa popular. Não fosse o povo nas ruas nas horas certas; não fossem as descomunais manifestações de apoio que o capitão recebe pelo Brasil inteiro, a canalha vermelha aliada às sanguessugas da Nação Brasileira, teria enviado para o ralo a esperança de nos livrarmos, em definitivo, das quadrilhas de FHC a Temer. Disto os patriotas não podem olvidar.
Aqueles porcarias não desistem nunca, pois insultando este governo, escondem o remorso que os corrói. Percebam o que digo. Recentemente li que o deformador de opinião da “Goebbels”, Merval Pereira – o tal das maracutaias junto ao SENAC-RJ e da cadeira na Academia arranjada pelos Marinhos da Globo – escreveu com rancor: “Tirar Bolsonaro é a primeira coisa a fazer”. Ah, coitado!
Se dependêssemos do lado podre do STF e do Congresso Nacional, bem como também dos poderosos que ficaram órfãos dos cofres públicos, tal como a velha imprensa e seus vassalos das comunicações, isto é, a chamada elite safada e sem verniz, Bolsonaro estaria fora do poder e todo o sonho destruído.
Comecei falando de traidores. Isto mesmo, falando de reles traidores alimentados pelo despeito e pela inveja, isto é, dos “contras” – gênero que engloba todos quantos estão dispostos a voltar ao poder de alguma maneira para voltar a roubar – e vou continuar falando daqueles que, por exemplo, preferem arriscar ver a caterva vermelha de volta, do que continuar amargando dentro do peito a culpa no sentido de que um dia se deixaram enganar, como tolos, pelo social-comunismo que nos desgraçou.
Compreendo o drama pessoal desses indigentes da Pátria. Um dia foram FHC e, sem dúvida que mancharam suas vidas e trajetórias, sendo coniventes com o covarde propósito de transformar-nos numa república socialista, na qual somente o referido finório, seus filhos e seus sorrateiros tucanos tinham licença para roubar aqui para gastar em Paris.
Foram Lula e aí bem sabem que são culpados e, por vezes, comparsas da bandidagem com a qual o ogro aparelhou toda máquina governamental.
Foram Dilma e então não desconhecem que, moralmente, são responsáveis pelo seu projeto comunista, com o qual a “anta guerrilheira” assaltou os cofres da Nação para implantar o comunismo na América Latina.
Olhe, meu caro patriota, para aquele que diante de seus olhos vai perpassando. Percebam como estão adoecidos de rancor em face da vergonheira para qual concorreram e registrem que são capazes até de lutar por uma terceira via, não porque desconheçam tudo quanto se está fazendo para pôr de pé o Gigante das Américas, mas porque Bolsonaro e seus filhos são os dedos que, todo dia, apontam para seu passado negro e vergonhoso. Deve ser muito duro para aqueles incautos, pelo menos para alguns que ainda têm alguma consciência, saber que um dia traíram a terra em que nasceram.
O povão, que afinal foi vitimado por todos quantos foram escorraçados do Planalto, sem dúvida que estava iludido. Tanto assim é que abraçou este governo e aos milhões foram de graça para as ruas o defender. Entretanto, os poderosos, a esquerda delinquente (da elite em geral) jamais estiveram enganados. A bem dizer foram, partícipes, locupletaram-se e até dividiram seus ganhos pagando um dízimo partidário para sustentar a canalha petista, tucana e peemedebista. Esta é a pura realidade e por isso eles amargam grande rancor dentro do peito.
Nos tempos atuais, o homem de honra e o verdadeiro patriota há que redobrar sua vigilância. Os “contras” são capazes, por causa da doença do remorso que não os deixa em paz, do inimaginável em relação ao Presidente eleito e ao povo, que com ele não vai capitular.
Precisam todos reter que as afrontas e os vilipêndios perpetrados não vão parar por aqui e nem são muita coisa, se comparados com o crime que cometeram contra o Brasil e que nas entranhas vão amargar por longo e longo tempo, pois como advertiu o grande dramaturgo e estadista francês, Vitor Hugo a “Miseráveis” como eles, “Quanto maior o crime, maior o tempo consumido pelo remorso”.
Dos mandarins que infestam as cortes superiores deste País aos menores agentes públicos aos quais se deu algum tipo de poder ou de influência, todos – absolutamente todos que estão ligados à esquerda delinquente – por despeito e vindita vão continuar a golpear a Nação Verde e Amarela, porque seus subalternos sentimentos de remorso ainda gritarão aflitos, durante suas vidas inteiras, perante um tribunal em que ninguém pode ter absolvição, como disse o poeta. Vamos lutando.
José Maurício de Barcellos ex-consultor jurídico da CPRM-MME é advogado