domingo, 21 de março de 2021

MAIS COMPAIXÃO, ESTÁ DIFÍCIL PARA TODOS


Trata-se de extrema insensibilidade e má fé querer tratar pessoas em situação de desespero como criminosos. Será que a dor do próximo não pesa na consciência dos julgadores da consciência alheia? Se preferem seguir a onda de que o nosso apoio a essas pessoas se trata de falta de empatia pelos doentes e, por esse modismo nos insultam, nem é o mais grave, o pior é o desprezo pelo mundo real que as telas da TV não mostram.

Abaixo, posicionamento corajoso de um vereador de minha cidade, Fabricio Cardoso:

Como julgar o pai ou a mãe de família que diariamente precisa decidir entre a possibilidade de se contaminar ou passar fome?

Como julgar a indignação de quem investiu todos os seus recursos para realizar o sonho de ter o próprio negócio e hoje segue atolado em dívidas, implorando por auxílios e isenções e lutando para não fechar as portas, pois sabe que caso isso aconteça, dificilmente vai conseguir se reerguer?

Faço esse post respeitosamente enquanto comerciante pró-máscara, pró-distanciamento, pró-vacina, pró-vida, no entanto, não posso deixar de lembrar que, diante de uma situação que já perdura há um ano, cada um de nós tem vivido a SUA realidade, e que por vezes, é muito diferente da do outro.

Como já disseram, não estamos todos no mesmo barco. Estamos todos no mesmo mar, na mesma tempestade. Uns em pequenos barcos, outros em iates e a maior parte boiando, agarrada em troncos.

Por mais compaixão e empatia nesse momento tão difícil para TODOS.

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