No caso da pandemia, ficar repetindo o jargão já batido "fica em casa" qualquer um pode fazer, eu faço, você faz, até banalizar e ninguém mais dar importância ou ficar de saco cheio e mandar às favas tudo o que é dito no imperativo.
Eu me cuido, sim, muito mais do que grande parte de conhecidos e celebridades que querem exigir dos outros o que não fazem. Mas não julgo quem precisa sair de sua zona de conforto por necessidade nem quem se encaixa muito bem no ditado popular "faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço", mas julga quem não os obedece.
O que me importa nisso tudo?
Quem tem ATITUDE, pessoas solidárias, caridosas, generosas e, por que não dizer, quem age para minimizar os estragos causados pelo vírus e também pelas quarentenas... o resto é teatro.
Pandemia? Que pandemia?
Pra político não tem pandemia, tem o discurso que interessa e que consegue enganar a plateia. Sinceridade, nesse caso, virou crime.
Porém, se atentarmos aos fatos, e não no falatório de quem não tem a mínima preocupação com vida nenhuma, porque a eles só interessa dinheiro, poder e, para isso precisa do nosso voto, fica evidente que político só quer saber de eleição.
Ciro já está divulgando vídeos de campanha produzidos pelo marqueteiro que ajudou seus antigos patrões a roubarem como nunca.
Doria, como sempre, atropela os companheiros de partido para ser o escolhido para concorrer à eleição presidencial, enquanto um grupo no PSDB já lançou o slogan de Tasso Jereissati: o PresidenTasso.
O presidiário, que se safou da prisão porque temos um Tribunal Superior tão indecente quanto ele, já está circulando pelo país em campanha. Só não se sabe se mortadela vai ser suficiente para não levar ovada.
Enquanto isso, no país real governadores e prefeitos são investigados por desvios de verba destinada pelo governo federal exclusivamente para a pandemia. E o povo que se lasque.
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