Há uma evidente ação coordenada e de forte impacto na vida dos brasileiros que está paralisando o país. Isso está resultando num sério agravamento da situação social e cada vez mais brasileiros estão deixando de ter suas necessidades básicas atendidas. O desespero pode evoluir para uma convulsão com graves consequências.
Por enquanto, temos uma parcela mais consciente da sociedade correndo riscos de saúde a fim de tentar evitar um mal maior, uma preocupação além de seus umbigos. Esse segmento é pacífico e se manifesta dentro da legalidade.
O problema é a probabilidade de uma explosão dos setores mais vulneráveis. Será que terão a capacidade de entender que só agregando esforços com os movimentos já existentes conseguirão obter algum êxito, ou serão seduzidos pelos recorrentes promotores do caos, eficientes na arte de dividir para enfraquecer?
Um fator relevante é extremamente preocupante nesse provável cenário de horror que se desenha num horizonte próximo, enquanto sonhadores descansam confortavelmente na sua zona de conforto, que são milhões de armas ilegais que entraram no país durante as últimas décadas.
Não foi nada inocente o golpe contra a vontade popular, manifestada em referendo de 2005 contra a lei do desarmamento, porque a ideia era essa, desarmar a população para que se tornasse um alvo fácil do crime organizado e de algo pior que pode estar prestes a acontecer.
Onde está esse armamento?
Um olhar mais atento na convocação de forças de segurança para agir com truculência contra cidadãos trabalhadores pode ser o sinal de alerta para desvendar as verdadeiras intenções dessa tomada de decisão. As reações também violentas é tudo o que os estrategistas do caos precisam para gerar explosões de violência que o Estado não terá condições de conter.
A intenção é essa, causar indignação. Porém, qual será o alvo da indignação e quais forças serão capazes de mobilizar os atores ainda invisíveis e que são as vítimas que mais sofrem danos nessas tragédias anunciadas?
Aí que mora o perigo. As armas não estão em posse do cidadão ordeiro e trabalhador, a eles foi negado esse direito. Quem as detém são facções criminosas, grupos terroristas e guerrilhas de esquerda que aguardam a hora de entrar em ação. Essa é sua prática, esses são os métodos de tomada de poder que eles utilizam quando são derrotados nas urnas. Para não serem tão ostensivos como foram décadas atrás, o que obviamente resultaria num repúdio generalizado da população, criam atritos entre as esferas de poder. Nada é por acaso.
Planejando e coordenando essa situação, estão os dominadores globais e muito dinheiro envolvido. Apenas quem subestima o perigo, acredita que a paz possa reinar nessa cultura de ódio instalado entre irmãos. Acredita em soluções fáceis e que, descartando peças indesejáveis aos olhos de quem caiu nas teias de certos “donos de consciências”, tudo se resolve num passe de mágica.
O fato é que o clima de insatisfação social se aproxima rapidamente e as forças interessadas em nossas riquezas e no controle de nossa nação estão aguardando o momento certo para se aproveitarem dessa situação e também da falta de visão estratégica que vai custar muitas vidas. Já basta o vírus de laboratório, teremos que enfrentar também o vírus da discórdia.
Os chefes de quadrilha, condenados, porém soltos pelos supremos, estão agilizando as convocações que vão dar início a essa guerra entre insatisfeitos. Já vimos esse filme e sabemos como agem. Não podemos esquecer o assassinato do cinegrafista da BAND, embora seus pares esqueçam porque seu ódio e a ganância pelos ganhos que obtêm com audiência e patrocínios superam qualquer possibilidade de compaixão.
Não esperem conflitos previsíveis, com regras a serem respeitadas. Nada é convencional, não há uma área delimitada ou uma programação lógica. O secretário de defesa da Inglaterra deixou bem claro que as guerras agora ocorrem num contínuo de tempo. Trata-se de um jogo estratégico pelo domínio.
O que podemos fazer sem ficar de braços cruzados ou cedendo a cada ataque até que tomem conta da situação? Sei que muitos não vão gostar, mas a orientação do professor é que PACIÊNCIA é fundamental.
A lição de um vitorioso histórico e que faz parte da arte da guerra, tipicamente oriental, é a de “esconder as capacidades e esperar o tempo passar”. Já passamos por isso e deu certo quando saímos às ruas pelo impeachment da Dilma e esse pessoal tomou conta das ruas para praticar atos de vandalismo. Tivemos um recuo estratégico porque a imprensa já começava a atribuir às nossas manifestações os adjetivos pejorativos que cabiam aos arruaceiros da esquerda.
Mais uma vez é importante resistir à tentação de cair na armadilha que estão preparando para fazer do Brasil uma praça de guerra. Todo o cuidado é pouco para não nos tornamos os vilões perante a grande massa adormecida da população e facilitar a adesão dessa massa, junto aos grupos vulneráveis de insatisfeitos, aos grupos que querem tomar o poder na força, porém simulando bandeiras humanitárias.
Infelizmente, as pessoas que não dão importância às lições da história só aprendem a enxergar os fatos, e não as narrativas, quando são chacoalhadas pela dor. Tentar conquistar essas pessoas é inútil, pois o apelo emocional dos encantadores de inocentes é muito mais convincente. Se pessoas boas resolverem aderir aos movimentos do outro lado, em algum momento vão sofrer porque a barra por lá é pesada.
Sabemos disso, mas os influenciadores vendem outra ideia. Então que arquem com suas escolhas. As projeções, verificadas em pesquisas de opinião, mostram que a grande maioria jamais vai se desapegar de suas crenças rasas, ilusões tolas e opiniões incutidas por quem tem a expertise na exploração das misérias alheias.
Os movimentos estão expostos para quem quiser ver, ouvir e entender. E para não sermos pegos de surpresa. Fiquemos atentos aos acontecimentos, vamos analisar tudo com discernimento e, o mais importante, precisamos tomar medidas acautelatórias para estarmos bem quando for necessário agir. É importante cuidar da saúde física, mental e espiritual, como também manter o contato saudável com quem só quer o bem do Brasil, de nossas famílias e de nosso povo que merece muito mais do que as migalhas que acostumaram a receber.
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