Falas sobre ÓDIO têm sido tão recorrentes que parece que viraram mantras. E mantras exercem um poder inquestionável no padrão de vida que queremos. Trata-se de uma constatação sobre colher o que se planta.
Evidentemente que pessoas agressivas, corruptas e com maus modos são repugnantes. O direito de criticar e manifestar essa repulsa está expressa em todos os códigos de conduta social e regras estabelecidas onde vigoram regimes democráticos, que dão voz ao povo e onde o governo age de acordo com suas necessidades, escolhas e opiniões, e não a de meia dúzia de pretensos iluminados, que impõem sua visão de mundo. Neste caso, é tirania.
Pois, ações orquestradas têm sido empregadas a fim de colar o rótulo do ÓDIO em quem ousa discordar desses pretensos iluminados. Fazem isso com o mais profundo ódio em seus corações, se é que tenham um coração.
Eu, assumidamente, faço parte desse grupo de pessoas que vêm sofrendo ataques sistemáticos à sua honra, e muitos à sua integridade física, profissional e familiar.
Questiona-se, agora, quem realmente é odiado nesse campo de batalha, criado há décadas para dividir o mundo entre “nós e eles”, ou seja, os pretensos donos da verdade e os que devem ser reprimidos no direito de expressão. Por conta disso, muitos estão encarcerados. A que ponto chegamos!
Qual tem sido a reação a tudo isso?
Realmente existe uma parcela da sociedade que preserva o discernimento entre o que é FATO, aquilo que está diante de nossos olhos pra todo mundo ver, e o que é NARRATIVA, criada para “cativar” mentes e corações nas versões mais absurdas possíveis. Fazem isso com sucesso e temos que reconhecer para ter clareza de possíveis consequências de um processo de negação.
Eu confesso que evito o contato com pessoas que tanto estimo para não causar problemas a elas, mesmo assim, continuo firme nos únicos espaços que temos para resistir e discordar, enquanto existir essa possibilidade. Já aconteceu de alguém me flagrar com trajes verde e amarelo... oh, que horror!... e, infelizmente, essa pessoa mal consegue olhar na minha cara de tanto rancor que sente por pessoas carimbadas para serem desumanizadas e, segundo a máquina de moer reputações, exterminadas.
Na convivência diária, jamais participo de certas conversas polêmicas, justamente porque o padrão é o mesmo em todos os ambientes, com ofensas e acusações incabíveis, seja num grupo de trabalho ou de amigos. Isso acontece em todos os ambientes. Já me questionaram por que não opino, no máximo emito algum comentário evasivo e nada comprometedor. Afinal, como enfrentar o ódio dessa gente que alega virtude em suas falas?
Essas massas nos odeiam, sim, e nem sabem que sentem isso, pois a propaganda oficial. repercutida em massa por meio da mídia, de lideranças importantes e dos ditos influenciadores e celebridades vazias, incute a ideia de que são eles os virtuosos e contra quem não adere aos seus propósitos vale tudo. O que vemos é exatamente isso, o riso de satisfação diante da desgraça dos que eles odeiam.
Ou, por que será que, vira e mexe, ditos “bolsonaristas” (diga-se, na versão difundida aos quatro ventos, “fascistas”, “extremistas”, “golpistas”, etc.) são “encontrados” e presos? Ah, já vimos essa história, que se repete sempre forjada em atos de heroísmo que supostamente irá salvar o mundo, porém sempre com resultados trágicos de miséria e morte.